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Estado de Minas

Familiares de advogada assassinada protestam no F�rum Lafayette

Eles temem a soltura do ex-marido acusado do crime que culpa a fam�lia pela separa��o e fez amea�as � ex-sogra


postado em 21/01/2019 13:17 / atualizado em 21/01/2019 13:26

(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
(foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA Press)


Familiares e amigos da advogada Monalisa Camila da Silva, assassinada pelo ex-companheiro Fl�vio Santos da Silva, conhecido como Buldog, no dia 24 de julho do ano passado no escrit�rio da v�tima no Bairro Bet�nia, promovem um protesto silencioso na porta do F�rum Lafayette, durante audi�ncia de instru��o no 1º Tribunal do J�ri, nesta segunda-feira.

Eles temem que, por ser r�u prim�rio e ter resid�ncia fixa, Buldog seja solto e cumpra as amea�as feitas via redes sociais � ex-sogra e ex-cunhados. Segundo o acusado, eles seriam os respons�veis pela separa��o e as amea�ou de morte. O irm�o da v�tima, �talo Rafael da Silva, mec�nico de refrigera��o disse Fl�vio era muito agressivo com a irm� e amea�ava a m�e deles Ana Maria da Silva, "inclusive quebrando as cabe�as de imagens de santo que ela mantinha num pequeno altar mantido em sua casa, por ser muito religiosa”.

�talo disse que a crueldade com que Fl�vio cometeu o crime foi tanta que ele chegou a trancar duas portas de acesso ao local do assassinato para “retardar um poss�vel socorro � v�tima”. Segundo o irm�o de Monalisa, o filho do casal, de 15 anos, foi quem acionou a pol�cia e tamb�m foi amea�ado pelo pai. “Ele encontra-se em estado de choque e n�o consegue falar sobre o ocorrido”.
 

Entenda o caso


Monalisa e Fl�vio tiveram um relacionamento por 15 anos. O crime ocorreu em um im�vel localizado na Rua Dona Bela. Segundo a PM, o pr�prio autor do crime foi quem ligou para pedir ajuda. Na liga��o, ele informou que matou a esposa e que tentou tirar a pr�pria vida. Viaturas foram ao local, e os militares encontraram o homem sentado em uma escada com uma faca em m�os e ferimentos no t�rax. Ele foi socorrido e encaminhado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Oeste, com ferimentos superficiais. 

Em conversa com os militares, ele informou que tinha combinado um encontro com Monalisa, que o ajudaria a se matricular em um curso. Segundo o boletim de ocorr�ncia da PM, ele alegou que durante o encontro, que ocorreu no escrit�rio onde a mulher trabalhava, em uma anexo da casa dela, houve uma discuss�o entre os dois. Fl�vio disse que questionou a ex-companheira sobre uma festa a que ela teria ido dias antes. Ela teria lhe respondido que n�o era da conta dele, e, por isso, segundo relato do autor, ele desferiu v�rios socos no rosto de Monalisa, que caiu desacordada. Fl�vio contou ainda que nesse momento foi at� a casa, pegou uma faca, voltou ao escrit�rio e desferiu dois golpes na mulher, no pesco�o e no peito. 

Quando os policiais chegaram ao local, socorreram o homem para a UPA Oeste e come�aram a fazer buscas na casa. Durante a a��o, o filho da v�tima informou que havia uma sala anexa � resid�ncia, onde a m�e trabalhava. Os policiais tiveram que arrombar duas portas para entrar no local, pois ambas estavam trancadas.

A mulher foi encontrada ca�da no ch�o atr�s de uma mesa do escrit�rio com o rosto coberto com uma blusa. Ela estava com um corte profundo no pesco�o e apresentava sinais vitais. Monalisa foi levada para a UPA Oeste, mas n�o resistiu aos ferimentos. Na casa, foram encontrados dois bilhetes escritos pelo ex-companheiro da v�tima. O material foi apreendido e encaminhado para a delegacia. Duas facas usadas no crime foram apreendidas. Fl�vio deve ser autuado em flagrante por feminic�dio.  (Com informa��es de Jo�o Henrique do Vale) 


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