
O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou a �rea atingida pelo rompimento da Barragem Mina Feij�o, na manh� deste s�bado, em Brumadinho. Ap�s presenciar o mar de lama no local, retornou para o Aeroporto Internacional de Confins e embarcou de volta para Bras�lia, sem dar entrevistas. Entretanto, ele utilizou o Twitter para expressar o que viu em meio ao desastre.
Bolsonaro disse estar emocionado e prometeu minimizar os danos aos atingidos pelo desastre. O presidente afirmou que ir� apurar os fatos para prevenir novas trag�dias, como a de Brumadinho e Mariana, esta �ltima ocorrida em 2015, vitimando 19 pessoas.
“Dif�cil ficar diante de todo esse cen�rio e n�o se emocionar. Faremos o que estiver ao nosso alcance para atender as v�timas, minimizar danos, apurar os fatos, cobrar justi�a e prevenir novas trag�dias como a de Mariana e Brumadinho, para o bem dos brasileiros e do meio ambiente”, escreveu.
Confira v�deo do sobrevoo do helic�ptero H-36 Caracal da For�a A�rea Brasileira na regi�o de #Brumadinho (MG). #BrumadinhoMG #Dimens�o22 #FAB pic.twitter.com/GhjvXT8uYp
— For�a A�rea Brasileira (@portalfab) 26 de janeiro de 2019
A aeronave que levou a comitiva presidencial a Minas partiu da base a�rea de Bras�lia por volta das 8h30. Por volta das 9h30, o presidente chegou ao Aeroporto de Confins, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
De Confins, ele seguiu com o governador Romeu Zema para a regi�o atingida pelo rompimento da barragem de rejeito, em Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
O presidente e o governador Romeu Zema se reuniram com v�rios integrantes dos comit�s de crise dos dois governos em uma sala no aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins. A procuradora-geral da Rep�blica Raquel Dodge e o procurador geral do estado Ant�nio S�rgio Ton� tamb�m participam do encontro, no qual est� presente ainda o presidente da Vale, F�bio Schvartzman.

Tamb�m participam da reuni�o de trabalho o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o ministro da Defesa general Fernando Azevedo e Silva, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o ministro chefe da secretaria de governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Henrique Canuto, e o secret�rio nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas.
Ontem, em entrevista � r�dio Regional de Brumadinho, Bolsonaro disse que a trag�dia de Mariana, em novembro de 2015, deveria ter servido de alerta para evitar o rompimento de outra barragem. Ele refor�ou que “lamenta profundamente” a trag�dia e que esse tipo de epis�dio poderia ter sido evitado.
“Acionamos o gabinete chamado de crise em Bras�lia, ficaremos antenados a� 24 horas por dia para prestar informa��es � popula��o, para colher informa��es tamb�m, de modo que possamos minimizar mais essa trag�dia depois de Mariana, que a gente esperava que n�o tivesse uma outra, at� por uma quest�o de servir de alerta aquela”, declarou Bolsonaro na entrevista. O presidente prometeu que o governo federal vai empenhar esfor�os para diminuir o impacto ambiental e as consequ�ncias do rompimento � popula��o. “Vamos tentar diminuir o tamanho do mal que essa barragem a�, ao se romper, proporciona junto ao meio ambiente e junto � popula��o em geral.”
Ele disse, no entanto, que a preven��o a trag�dias deveria partir primeiro da empresa que executa obra em barragens. “Se bem que a quest�o da Vale do Rio Doce n�o tem nada a ver com o governo federal, apenas cabe a n�s a fiscaliza��o por parte do Ibama, que � o �rg�o vinculado ao Minist�rio do Meio Ambiente, e buscar meios para se antecipar a problemas, mas esses meios partem primeiramente da empresa que executa a obra,”, afirmou.