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Estado de Minas GERAL

Greenpeace pede suspens�o de atividade em 167 barragens de rejeitos da Vale no Brasil

Ge�grafo da ONG questionou se outras estruturas da empresa n�o s�o 'bombas ativas' que podem 'explodir'


postado em 28/01/2019 14:19 / atualizado em 28/01/2019 16:25

Barragem do Feijão, da Vale, se rompeu três anos após tragédia em outra estrutura da empresa, em Mariana(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Barragem do Feij�o, da Vale, se rompeu tr�s anos ap�s trag�dia em outra estrutura da empresa, em Mariana (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O Greenpeace pede a imediata suspens�o das atividades nas 167 barragens de res�duos de minera��o da Vale em opera��o em todo o Pa�s para evitar mais uma trag�dia. "Ser� que todas elas tamb�m s�o bombas ativas que podem explodir a qualquer momento?", questionou o ge�grafo Marcelo Laterman, da campanha de Clima e Energia, da ONG, que est� em Brumadinho, onde a barragem do C�rrego do Feij�o rompeu na �ltima sexta-feira, deixando pelo menos 60 mortos.

"Pedimos que a opera��o dessas barragens seja paralisada imediatamente e que uma revis�o de engenharia seja efetivamente executada, oferecendo seguran�a para as pessoas, o meio ambiente e a economia do Pa�s. N�o podemos deixar todo um sistema nas m�os de uma empresa negligente e criminosa."

O ge�logo chama a aten��o para o fato de que n�o se trata de um acidente pontual. "� um problema sist�mico de grandes empreendimentos em �reas sens�veis, que s�o aprovados sem precau��o", afirma. "A flexibilidade dos processos de licenciamento permitiu termos essas bombas. O que a gente percebe � que o licenciamento passou a ser um procedimento j� ganho pelas empresas, para garantir a opera��o, e n�o uma forma de estabelecer medidas eficazes de mitiga��o de riscos ambientais e preven��o de acidentes, que seria o objetivo original."

Laterman lembra que a Vale � reincidente, citando o caso de Mariana, h� tr�s anos, em que a barragem do Fund�o entrou em colapso matando 19 pessoas e deixando mais de 300 desabrigadas. "A Vale n�o pode continuar operando nessas condi��es", afirmou, lembrando que a barragem 6, em Brumadinho, estava sob o risco de se romper. "Precisamos paralisar todas as barragens, fazer um levantamento, uma an�lise por um corpo id�neo e independente, para interromper essa l�gica da impunidade."


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