
"� necess�ria alguma adapta��o em rela��o �s condi��es �s quais esses equipamentos est�o acostumados a trabalhar. L� em Israel, por exemplo, a realidade que eles trabalham � com uma topografia estabelecida, geralmente em ataques com bombas e desmoronamentos. Aqui, na realidade mineira, a gente tem muita lama que nem sempre permite o deslocamento desses aparatos no rejeito", avaliou Aihara.
Nesta segunda-feira, uma declara��o do comandante das opera��es de resgate, o tenente-coronel Eduardo ngelo, causou pol�mica. O militar afirmou que os equipamentos israelenses “n�o s�o efetivos para esse tipo de desastre”.
“O imagiador que eles t�m pegam corpos quentes, e todos os corpos [na regi�o] s�o frios. Ent�o, esse j� � um equipamento ineficiente. Dos equipamentos que eles trouxeram, nenhum se aplica a esse tipo de desastre”, disse, em declara��o reproduzida pela Folha de S. Paulo.
Embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley rebateu as cr�ticas: "Come�amos os trabalhos hoje (segunda-feira) cedo e at� agora ajudamos a resgatar 15 corpos na lama. N�o viemos disputar quem � mais forte. Queremos ajudar as fam�lias, o calor do corpo � o calor da terra. Ent�o nesse caso n�o funciona. Mas trouxemos, por exemplo, um sonar que pode detectar o corpo, fazer imagem dos corpos na lama", disse, em entrevista ao Uol.
Questionado sobre o tema, o tenente Pedro Aihara fez coro � declara��o do embaixador israelense e relatou, inclusive, uma conversa com o coronel Eduardo ngelo. “A informa��o de que esses equipamentos n�o seriam efetivos � extremamente equivocada. Estive com o coronel ngelo, que � respons�vel pelas opera��es. Ele informou que coopera��o tem sido extremamente efetiva. Ent�o, a gente j� est� trabalhando com ele no local. O local selecionado para que eles trabalhassem em conjunto com os bombeiros � o local que tem mais potencialidade para que esses equipamentos sejam utilizados. Isso porque � nessa �rea que estima-se as pessoas sob maior profundidade. Portanto, ser� ben�fico para nossas atua��es”, completou.
As buscas por desaparecidos na regi�o da Mina C�rrego do Feij�o continuam at� as 22h desta segunda-feira e seguem na ter�a. De acordo com os dados mais recentes, 65 pessoas morreram. Outras 279 est�o desaparecidas.