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Estado de Minas

Lama percorreu �rea equivalente a 290 campos de futebol at� chegar ao Rio Paraopeba

A lama de rejeitos minerais seguiu pelo Ribeir�o Ferro-Carv�o, at� desaguar no Rio Paraopeba, depois de percorrer cerca de nove quil�metros


postado em 29/01/2019 20:19 / atualizado em 30/01/2019 19:34

O Governo Estadual informou que também está fazendo o monitoramento da qualidade da água(foto: Juarez Rodrigues/EM)
O Governo Estadual informou que tamb�m est� fazendo o monitoramento da qualidade da �gua (foto: Juarez Rodrigues/EM)
Os trabalhos dos bombeiros para o resgate das vitimas da trag�dia em Brumadinho s�o dificultados pela grande extens�o do terreno coberto pela lama de rejeitos que vazou da Barragem B1 do C�rrego do Feij�o, da Vale. Antes de entrar na calha do Rio Paraopeba, o material se espalhou por 290 hectares, �rea equivalente a 290 campos de futebol, atingindo tamb�m comunidades pr�ximas e �reas de cultivo. A informa��o foi divulgada no in�cio da noite desta ter�a-feira pelo Governo do Estado, que faz o monitoramento do avan�o dos rejeitos de min�rio. 
 
De acordo com os dados apurados, nesta ter�a-feira, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel (Semad), a lama de rejeitos minerais seguiu pelo Ribeir�o Ferro-Carv�o,%u202Fat� desaguar no Rio Paraopeba, depois de percorrer cerca de nove quil�metros. Nesse trajeto, o material se espalhou por  aproximadamente 290 hectares. Depois, a lama passou a seguir a calha do Rio Paraopeba, informou a Semad. 
 
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, ‘al�m da �rea administrativa da mineradora, foram diretamente atingidos bairros e comunidades pr�ximas, pousadas,%u202F�reas de cultivo, pastagens, al�m de estradas e vias rurais . 
 
MONITORAMENTO DA �GUA 
 
O Governo Estadual informou que tamb�m est� fazendo o monitoramento da qualidade da �gua e dos sedimentos no Rio Paraopeba e seus afluentes. A an�lise est� sendo feita em 47 pontos. S�o 18 esta��es de monitoramento j� existentes e outras 29 emergenciais, geridas em um esfor�o conjunto do Instituto Mineiro de Gest�o das �guas (Igam), da Copasa), do Servi�o Geol�gico do Brasil (CPRM) e da Ag�ncia Nacional de �guas (ANA).
 
De acordo com a Semad, monitoramento contempla par�metros b�sicos de qualidade de �gua (temperatura, oxig�nio dissolvido, turbidez e pH), entre outros. O  monitoramento � feito desde  local do acidente, percorrendo o Rio Paraopeba � sua foz, at� o reservat�rio da Usina Hidrel�trica Tr�s Marias (no Rio S�o Francisco), por uma extens�o de 335 quil�metros.
 
Analistas da Semad fazem o monitoramento da �rea atingida por meio da an�lise de imagens de sat�lite. Todos os �rg�os ambientais que integram o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) – Semad, Feam, Igam e IEF – trabalham para mapear a extens�o do dano � fauna, � flora, aos recursos h�dricos e ao ecossistemas em geral.  
 
FAUNA E FLORA 
 
O Governo do Estado informou que tamb�m realiza o  resgate da fauna impactada pela lama de rejeitos da barragem de Brumadinho. Os trabalhos s�o realizados por equipe t�cnica, em a��o articulada com entidades dos governos Estadual e Federal. O servi�o � feito ainda pela Vale, seguindo determina�~eo em autos de fiscaliza��o do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema).


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