A �gua do Rio Paraopeba, atingido pela lama do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, oferece riscos � sa�de humana e animal. A conclus�o vem dos resultados iniciais do monitoramento feito pelo governo de Minas Gerais e foi divulgada, por meio de nota, na madrugada desta quinta-feira.
A orienta��o � das secretarias de Estado de Sa�de, Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustent�vel (Semad), e Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento. Os �rg�os n�o indicam o uso da �gua bruta do Paraopeba para qualquer finalidade at� que a situa��o seja normalidade. Pessoas e animais devem se manter a uma dist�ncia de 100 metros das margens. “O contato eventual n�o causa risco de morte. E para os bombeiros, que t�m trabalhado em contato mais direto com o solo, a orienta��o da Sa�de � para que utilizem todos os equipamentos de seguran�a”, informa o governo.
O estado j� determinou que a Vale forne�a �gua pot�vel aos moradores das comunidades afetadas. Tamb�m foi suspensa a necessidade de outorga para a perfura��o de po�os artesianos. Uma equipe da Secretaria de Agropecu�ria j� est� percorrendo 20 munic�pios da regi�o para orientar as pessoas a n�o utilizarem a �gua desses cursos.
A determina��o � v�lida para �reas que v�o da conflu�ncia do Rio Paraopeba com o C�rrego Ferro-Carv�o at� Par� de Minas, no Centro-Oeste do estado. Neste �ltimo munic�pio, h� outro que serve de alternativa para o abastecimento da cidade.
Quem apresentar algum problema de sa�de deve procurar ajuda m�dica. “Qualquer pessoa que tenha tido contato com a �gua bruta do Rio Paraopeba – ap�s a chegada da pluma de rejeitos – ou ingerido alimentos que tamb�m tiveram esse contato, e apresentar n�useas, v�mitos, coceira, diarreia, tonteira, ou outros sintomas, deve procurar a unidade de sa�de mais pr�xima e informar sobre esse contato”, orienta o governo de Minas Gerais.
O governo disponibilizou os dados de monitoramento da qualidade da �gua superficial neste link.