
Os rejeitos de min�rio que vazaram da barragem B1 do C�rrego do Feij�o, da Vale, em Brumadinho, provocaram uma grande destrui��o de vegeta��o nativa, atingindo faixas da Mata Atl�ntica e �reas de Preserva��o Permanente (APPs) ao longo dos cursos d'�gua atingidos. Dados preliminares obtidos por meio de imagens de sat�lite apontam a devasta��o pelo menos 269,84 hectares, no trecho analisado entre a barragem e a conflu�ncia com o Rio Paraopeba.
De acordo com o Ibama, an�lise realizada pelo Centro Nacional de Monitoramento e Informa��es Ambientais (Cenima), vinculado ao �rg�o federal, "aponta que os rejeitos de minera��o devastaram 133,27 hectares de vegeta��o nativa de mata atl�ntica e 70,65 hectares de �reas de Prote��o Permanente (APPs) ao longo de cursos d'�gua afetados pelos rejeitos de minera��o".
O Instituto alegou ainda que a �rea afetada pelos rejeitos nas margens do rio Paraopeba n�o foi estimada at� o momento “ em raz�o de nuvens nas imagens de sat�lite”. Informou ainda que nos pr�ximos dias concluir� um laudo t�cnico com avalia��o preliminar sobre os impactos ambientais do desastre de Brumadinho.
O Ibama tamb�m anunciou que analistas do �rg�o, em conjunto com servidores da Funda��o Nacional do �ndio (Funai), realizaram vistoria em �rea ind�gena das etnias Patax� e Patax� H�-h�-h�e, �s margens do Rio Paraopeba, atingida pela lama de rejeitos de min�rio, no munic�pio de S�o Joaquim de Bicas. Na �rea, vivem cerca de 80 ind�genas vivem �s margens do Paraopeba, segundo a Funai. Um dos problemas verificados foi a mortandade de peixes.
"Identificamos uma concentra��o de peixes mortos junto � aldeia e determinamos � Vale que fa�a o recolhimento desses peixes, que est�o causando impactos � vida das popula��es ind�genas, assim como as an�lises necess�rias", disse a coordenadora-geral de Emerg�ncias Ambientais do Ibama, Fernanda Pirillo.
"Identificamos uma concentra��o de peixes mortos junto � aldeia e determinamos � Vale que fa�a o recolhimento desses peixes, que est�o causando impactos � vida das popula��es ind�genas, assim como as an�lises necess�rias", disse a coordenadora-geral de Emerg�ncias Ambientais do Ibama, Fernanda Pirillo.