"Her�is": Corpo de Bombeiros recebe edi��o do Estado de Minas

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais recebeu, nesta quinta-feira (31), exemplares do Estado de Minas publicado na ter�a-feira, dia 29, com a manchete "Her�is". A edi��o chamou aten��o dos militares por exaltar o dif�cil trabalho de resgate das v�timas da trag�dia em Brumadinho.

 

O tenente Pedro Aihara entrou em contato com a reda��o na quarta-feira (30) para saber se seria poss�vel enviar jornais a serem distribu�dos entre os bombeiros. A solicita��o foi atendida e, no in�cio da tarde desta quinta-feira (31), foram entregues exemplares ao oficial. Aihara afirmou que vai repassar o jornal para integrantes da corpora��o que trabalham nas chamadas zonas quentes, onde h� maior chance de localiza��o de v�timas. “Nesse momento, o pessoal j� est� bastante afetado, porque o trabalho � bastante extenuante. Os jornais v�o servir como uma forma de est�mulo”, afirmou o porta-voz da corpora��o.

A fotografia que ilustrou a primeira p�gina da edi��o impressa do jornal � de autoria do rep�rter fotogr�fico Alexandre Guzanshe, que acompanhou o resgate das v�timas localizadas em um dos �nibus soterrados pela lama no distrito de C�rrego do Feij�o. Alexandre Guzanshe e o rep�rter Mateus Parreiras acompanharam de perto os trabalhos na segunda-feira (28). “Ficamos o dia inteiro no mesmo lugar. Tivemos que entrar na mata fechada e ir abrindo caminho. A a��o dos bombeiros era dif�cil, al�m de todos empecilhos, tinha muito mosquito e estava muito calor”, relata Guzanshe.

Na capa da edi��o digital do Estado de Minas, a manchete “Her�is” foi ilustrada com a foto do rep�rter fotogr�fico Gladyston Rodrigues com o flagrante do descanso dos bombeiros depois de retornarem da miss�o.

A reportagem e a primeira p�gina do jornal da �ltima ter�a-feira ainda destacaram o fato de que, mesmo com parcelamento de sal�rio e 13º atrasado, os bombeiros n�o medem esfor�os na opera��o de resgate. “A �rea arrasada pela lama e rejeitos tem terreno inst�vel, apresentando partes de concentra��o l�quida que lembra um c�rrego ou lago, com at� 2 metros de profundidade, e outras de lama movedi�a, que aparenta estar mais firme, mas engole com facilidade quem n�o se desloca com cuidado e t�cnica”, relata Mateus Parreiras na reportagem.