
O n�mero da trag�dia de Brumadinho, na Grande BH, � cada vez mais tr�gico. No oitavo dia depois do rompimento da barragem da Mina C�rrego do Feij�o, da Vale, o n�mero de mortes chegou a 115. Ainda h� 248 pessoas desparecidas. Foram identificadas 71 pessoas. Esta sexta-feira, foi marcada por homenagens das autoridades de seguran�a que trabalham na megaopera��o e, ainda, pela divulga��o de v�deos do momento em que o reservat�rio de rejeitos de min�rio cedeu e a lama desceu rapidamente.
VEJA OS PERFIS DAS V�TIMAS J� IDENTIFICADAS
As imagens mostram a for�a em que o mar de lama desceu. Foi poss�vel averiguar que a velocidade da lama e dos rejeitos da barragem era de 114km/h no come�o do trajeto. A avalanche atinge uma pequena lagoa em 13 segundos, percorrendo 413 metros dentro do p�tio da empresa. Em seguida, a velocidade se reduz em fun��o de barreiras como �rvores e constru��es.
Os v�deos mostram o momento exato do rompimento da barragem I, da ma Mina C�rrego do Feij�o, e registra o caminho inicial do mar de lama sobre �rvores e constru��es da Vale. Al�m disso, mostram a tentativa de fuga de pessoas da �rea atingida em um carro e uma caminhonete. Os ve�culos, entretanto, desaparecem.
Homenagens
Esta sexta-feira tamb�m foi de homenagem aos atingidos pela trag�dia. Ela come�ou a ser organizada na noite dessa quinta-feira. Por meio das redes sociais, o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, convocou a popula��o mineira a fazer doa��es de rosas para serem despejadas em Brumadinho. E o pedido foi atendido. Durante toda a manh� desta sexta-feira, v�rias pessoas foram at� o Batalh�o de Opera��es A�reas, localizado no Bairro Aeroporto, na Regi�o da Pampulha, para deixar as p�talas.
No in�cio da tarde, uma cerim�nia religiosa foi realizada pr�ximo ao local da trag�dia, na comunidade de C�rrego do Feij�o, com a presen�a de um padre, com m�sica e ora��es. Os militares tamb�m fizeram o hasteamento da bandeira do Brasil. Familiares de v�timas acompanharam. Uma mulher passou mal e precisou ser atendida.
Depois da cerim�nia, dez helic�pteros que participam da megaopera��o, sobrevoaram a zona quente. Eles jogaram as p�talas de rosas sobre a lama, que soterrou centenas de pessoas, animais, e provocou danos ao meio ambiente. Os militares que estavam em campo e que participaram da homenagem, prestaram contin�ncia, uma sauda��o dos militares. Mas, hoje, serviu como um gesto de condol�ncia em sil�ncio, e um manifesto de respeito e apre�o �s v�timas e familiares.