Foram presos pela Pol�cia Militar em Pirapora, no Norte de Minas, dois homens suspeitos da autoria do assassinato do empres�rio Braz Ribeiro da Silva, de 67 anos, que foi encontrado morto, com o corpo com as m�os amarradas dentro da casa dele, no Centro da cidade, na manh� da �ltima segunda-feira. O carro da v�tima foi encontrado em um lote vago no Bairro Bom Jesus, depois de ter sido incendiado. O crime teve grande repercuss�o na cidade.
Conforme a PM, um dos presos, o usu�rio de crack Guilherme Coutinho, de 23 anos, confessou ser principal autor do homic�dio e alegou que o motivo do crime foi latroc�nio. Tamb�m foi localizado e preso outro suspeito, de 33, mas que negou envolvimento na morte do empres�rio.
Braz Ribeiro era dono de m�veis e lojas em Pirapora. Na manh� de segunda-feira, o corpo do empres�rio foi encontrado na casa dele, deitado sobre a cama, com as m�os amarradas para tr�s e com sinais de tortura, no Centro da cidade. Antes, tamb�m na manh� de segunda, a PM tinha localizado o carro da v�tima, que foi incendiado no Bairro Bom Jesus.
Ap�s rastreamento, em a��o conjunta com a Pol�cia Civil, a Pol�cia Militar localizou e prendeu Guilherme Coutinho. Segundo a PM, ele confessou a autoria e revelou detalhes do homic�dio.
De acordo com a Pol�cia Militar, o rapaz alegou que tinha o costume de frequentar a casa de Braz Ribeiro. Informou que na noite de domingo, teve um desentendimento com o empres�rio, saiu do im�vel e foi at� um ponto de venda de drogas, onde consumiu crack.
Na madrugada de segunda-feira, Guilherme retornou a casa do empres�rio, onde pulou o muro, disposto a roubar bens da v�tima. Mas, acabou sendo surpreendido por Braz, que acordou com o barulho e tentou evitar o roubo. O autor confessou que desferiu golpes com uma ferramenta na cabe�a da v�tima, que desmaiou, sendo amarrada, torturada e morta.
O usu�rio de crack roubou um botij�o de g�s, uma TV, o telefone celular, um aparelho de DVD e outros pertences da v�tima como rel�gio e perfumes, deixando o im�vel no pr�prio carro do empres�rio assassinado. O rapaz disse que ainda na madrugada vendeu as mercadorias roubadas para pagar d�vidas de drogas.
Guilherme confessou ainda, que, em determinado momento, por volta das 4h, percebeu que uma brasa do cigarro caiu no interior do carro, que come�ou a pegar fogo. Assustado, abandonou o ve�culo, que, horas depois, foi encontrado em chamas pelo Corpo de Bombeiros.