
Uma mulher foi agredida pelo ex-companheiro na madrugada deste s�bado na Vila Ventosa, que fica no Bairro Hava�, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Ela alega que foi brutalmente espancada com socos, chutes e pux�es de cabelo que a deixaram cheia de hematomas, mas depois de levado pela Pol�cia Militar para o plant�o da Delegacia de Mulheres da Pol�cia Civil, o agressor foi liberado.
A vers�o da auxiliar de limpeza Eliane Cristina Cordeiro de Souza, 25, que conversou com a reportagem do EM na porta da Delegacia de Mulheres de BH, aponta para a agress�o na madrugada, por volta de 1h de hoje. Ela diz que quando voltava para casa, na Vila Ventosa, encontrou o ex-companheiro, com quem teve um relacionamento por seis anos, e logo foi agredida com um soco. Ela ainda tentou correr, mas foi puxada pelos cabelos e caiu, levando mais uma s�rie de pancadas.
“Ele ainda disse que eu devia respeito. N�s terminamos o relacionamento de seis anos quando ele me agrediu a primeira vez, em novembro, e desde ent�o fica me amea�ando. Ele n�o aceita o fim”, diz Eliane, que tem uma filha com o agressor. O boletim de ocorr�ncia registrado pela PM diz ainda que Eliane tinha deixado a filha com o ex-companheiro, e quando voltou para casa foi surpreendida pelas agress�es. O principal ferimento ocorreu na p�lpebra do olho esquerdo.
A auxiliar de limpeza disse ainda que o ex-companheiro estaria cumprindo pris�o domiciliar por roubo a m�o armada, mas a reportagem ainda n�o conseguiu a confirma��o dos �rg�os oficiais. Segundo a assessoria de comunica��o do 5º Batalh�o da Pol�cia Militar, Junio Santos Xavier, de 27 anos, foi preso e levado ao plant�o da Delegacia de Mulheres, mas Eliane ficou em atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Oeste. Como ela teria que ficar em observa��o, a PM conduziu apenas o preso, para que em outra ocasi�o ela fosse ouvida.
Segundo a assessoria de imprensa da Pol�cia Civil, no momento que a ocorr�ncia foi apresentada na delegacia de mulheres, n�o havia elementos pra ratifica��o da pris�o em flagrante do conduzido. A v�tima compareceu quando o procedimento j� tinha sido encerrado e foi ouvida. A equipe de plant�o tamb�m apresentou a possibilidade de oferecer uma medida protetiva, que foi aceito por ela. O procedimento depende de aval da Justi�a. Tamb�m foi expedida uma guia para exame de corpo de delito.
Segundo a assessoria de imprensa da Pol�cia Civil, no momento que a ocorr�ncia foi apresentada na delegacia de mulheres, n�o havia elementos pra ratifica��o da pris�o em flagrante do conduzido. A v�tima compareceu quando o procedimento j� tinha sido encerrado e foi ouvida. A equipe de plant�o tamb�m apresentou a possibilidade de oferecer uma medida protetiva, que foi aceito por ela. O procedimento depende de aval da Justi�a. Tamb�m foi expedida uma guia para exame de corpo de delito.
O caso ser� investigado pelo expediente da Delegacia da Mulher. A Pol�cia Civil n�o informou quais elementos n�o justificavam a pris�o e tamb�m n�o deu detalhes do depoimento do agressor.
Revoltada com a situa��o, Eliane ainda recebeu uma liga��o da m�e, dizendo que j� tinha visto Junior perto de sua casa, na Vila Ventosa, j� que os dois moram pr�ximos. A PM informou que, diante deste fato, encaminhou uma viatura para garantir a seguran�a local e chegou a encontrar o homem j� na parte da tarde, em um bar da regi�o. Um contato foi feito com Eliane para saber se novas amea�as estavam acontecendo, mas ela informou que se encontrava fora de casa e que n�o teve novos problemas. Antes disso, ainda na delegacia ela criticou a soltura. “Estou me sentindo a pior pessoa do mundo. A sensa��o que eu tenho � que vou chegar em casa e vou morrer, que minha filha vai ficar sem m�e. Onde est� a lei do Brasil?”, afirma.
Revoltada com a situa��o, Eliane ainda recebeu uma liga��o da m�e, dizendo que j� tinha visto Junior perto de sua casa, na Vila Ventosa, j� que os dois moram pr�ximos. A PM informou que, diante deste fato, encaminhou uma viatura para garantir a seguran�a local e chegou a encontrar o homem j� na parte da tarde, em um bar da regi�o. Um contato foi feito com Eliane para saber se novas amea�as estavam acontecendo, mas ela informou que se encontrava fora de casa e que n�o teve novos problemas. Antes disso, ainda na delegacia ela criticou a soltura. “Estou me sentindo a pior pessoa do mundo. A sensa��o que eu tenho � que vou chegar em casa e vou morrer, que minha filha vai ficar sem m�e. Onde est� a lei do Brasil?”, afirma.