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Estado de Minas

IP de conex�o usada para mandar amea�as � UFMG pode ajudar a esclarecer caso

Universidade Federal de Minas Gerais recebe e-mails com amea�as, causando temor entre funcion�rios, e PF vai apurar a sua origem. Correspond�ncias chegaram no fim de semana


postado em 21/03/2019 06:00 / atualizado em 21/03/2019 07:59

Centro de Atividades Didáticas mudou a rotina, segundo informações de servidores da instituição de ensino superior(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Centro de Atividades Did�ticas mudou a rotina, segundo informa��es de servidores da institui��o de ensino superior (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)

A Pol�cia Federal deve investigar a origem de e-mail amea�ador recebido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no in�cio desta semana. De acordo com a institui��o de ensino superior, a mensagem foi enviada a uma caixa de correio eletr�nico institucional por um an�nimo, supostamente, n�o aprovado para ingresso em uma das tr�s modalidades de reserva de vaga. Nela, a pessoa que se intitulou “justiceiro” afirma que atiraria e mataria servidores e alunos, por ter sido reprovado na comiss�o de cotas. A universidade identificou o IP da conex�o que foi usada para enviar as mensagens e acionou a Pol�cia Federal.

O e-mail foi enviado a um endere�o geral na madrugada de segunda-feira, segundo a universidade. N�o se sabe se o autor da mensagem � aluno ou algu�m querendo causar p�nico na institui��o. O processo de matr�cula de estudantes cotistas est� em quinta chamada. “N�o sabemos quem foi e n�o h� evid�ncia de que o caso esteja associado � cota racial. H� tr�s modalidades de reserva de vagas: para deficientes, com base em crit�rios socioecon�micos e racial”, afirmou o presidente da Comiss�o de Heteroidentifica��o, professor Rodrigo Ednilson de Jesus, pr�-reitor adjunto de Assuntos Estudantis.

Funcion�rio que n�o quis se identificar disse que as amea�as come�aram a chegar no fim de semana e teriam sido feitas em cinco e-mails. Neles, o autor dizia ser “filho de L�cifer” e afirmou que veria “cabe�as jorrando sangue”, entre outras amea�as. Os respons�veis pelas informa��es sobre o caso na UFMG informaram n�o terem visto essas mensagens e que, se esses supostos e-mails chegaram, n�o foi pela mesma caixa de mensagem institucional.

O servidor disse que na segunda-feira n�o trabalhou, com medo do que pudesse ocorrer. Acrescentou que v�rios funcion�rios sa�ram mais cedo, mas, ontem e ter�a-feira, rotina de trabalho estava normal. Ele questionou ainda a instala��o de barreiras que cercavam a entrada do Centro de Atividades Did�ticas (CAD) 2, pr�dio onde funciona a comiss�o que analisa a situa��o dos cotistas e o setor de registro acad�mico. Informa��es davam conta de que a rotina do CAD 2 havia mudado depois das amea�as.

O pr�-reitor Rodrigo Ednilson rebateu, dizendo que o cercamento tinha como objetivo direcionar o fluxo de alunos. “Melhoramos procedimentos para n�o ter que corrigir estudantes. Ontem (anteontem) e anteontem (segunda) eles estavam entrando no pr�dio e acessando a sala onde fazemos os procedimentos. Mudamos hoje a din�mica do fluxo, para eles passarem pelo segundo e quarto andares direto”, explicou.

TUDO NORMAL
Alunos ouvidos pelo Estado de Minas estranharam os boatos e a movimenta��o de rep�rteres e garantiram n�o terem notado qualquer diferen�a de procedimento no CAD 2 ou na universidade. “Tenho amigo que hoje veio trazer a documenta��o e tudo ocorreu normalmente”, disse um calouro que preferiu n�o se identificar. O colega dele, veterano, completou: “Saber�amos se algum p�nico tivesse se instalado no c�mpus. Est� tudo normal”.

“As matr�culas ocorrem normalmente e n�o h� qualquer altera��o na rotina da universidade”, informou a UFMG, por meio de nota. Procurada pela reportagem, a Pol�cia Federal informou, tamb�m por meio de nota, que “recebeu a not�cia-crime e, ap�s as an�lises necess�rias, poder� ser instaurado inqu�rito policial para apurar os fatos”.

 

Jovens detidos
Investiga��es da Pol�cia Civil identificaram dois jovens que usavam perfis falsos na Internet para postar mensagens de admira��o ao massacre em uma escola de Suzano, interior de S�o Paulo, e amea�ar atacar uma institui��o de ensino em Carmo do Parana�ba, no Alto Parana�ba. Os rapazes, de 18 anos, foram detidos e encaminhados para a delegacia. Um homem, de 55, � apontado como suspeito de arquitetar o plano. Todos foram intimados para prestar depoimento e acabaram liberados. No cumprimento dos mandados, os policiais apreenderam artefatos explosivos, um notebook, telefones celulares e armas brancas. Uma garrucha calibre 22 que era exibida pelos jovens nas redes sociais j� havia sido encontrada pela Pol�cia Militar (PM).


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