
Integrantes da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) criada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para apurar o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Grande BH, v�o visitar a �rea atingida pelo mar de lama. Uma audi�ncia p�blica ser� realizada na cidade para ouvir os moradores e ver os impactos do desastre. “Vamos visitar as �reas afetadas e, principalmente, ouvir a popula��o sobre as etapas de repara��o”, afirmou o deputado Andr� Quint�o (PT), relator da Comiss�o.
Nesta primeira etapa dos trabalhos, est�o sendo ouvidos representantes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e das pol�cias Federal, Militar e Civil. Depois, testemunhas e poss�veis envolvidos com o crime v�o dar declara��es. O conjunto de trabalhos vai dar origem ao relat�rio final do colegiado.
O deputado Andr� Quint�o ressaltou, nesta quinta-feira, a necessidade de ado��o, por parte da Vale, de um plano de repara��o �s pessoas atingidas pelo rompimento da barragem da Mina C�rrego do Feij�o. “Identificar as causas e os respons�veis � fundamental, evitando a impunidade. Mas � importante, tamb�m, ter um plano claro e p�blico de repara��o por parte daqueles que cometeram tamanha irresponsabilidade, permitindo que as fam�lias atingidas reconstruam suas vidas com dignidade”, destacou Andr�.
Para ele, � preciso criar um modelo que possibilite a agilidade e efici�ncia no aux�lio dos atingidos. “A Assembleia vai participar desse processo, com ideias e pondera��es sobre o que n�o deve ser feito, levando em considera��o trag�dias anteriores. Precisamos, depois, monitorar o plano, verificando se cada ente est�, de fato, cumprindo a sua parte”, disse ele.
O deputado apontou que a trag�dia � fruto de uma s�rie de erros. “A declara��o de condi��o de estabilidade foi feita de maneira fraudulenta, como apontou a Pol�cia Federal. Temos problema, tamb�m, no n�o funcionamento do Plano de A��o Emergencial”, comentou. “Queremos saber de que maneira as legisla��es trabalhistas foram desrespeitadas pela empresa. Queremos saber, tamb�m, em que medida o descumprimento eventual de normas de seguran�a tamb�m contribuiu para o rompimento”, completou.