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Estado de Minas

Tatuador tem pris�o decretada pela Justi�a


postado em 29/03/2019 05:08

Foi emitido o mandado de pris�o preventiva contra um dos tatuadores de um est�dio localizado na Avenida Nossa Senhora do Carmo, na Savassi, por suspeita de crime de viola��o sexual mediante fraude. Trata-se de Leandro Caldeira Alves Pereira. A informa��o foi divulgada na tarde de ontem. Pelo menos 15 mulheres denunciaram o tatuador na Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher em Belo Horizonte, no Bairro Barro Preto, na Regi�o Centro-Sul de BH.

O crime � previsto no artigo 215 do C�digo Penal. Segundo a lei, configura-se crime “ter conjun��o carnal ou praticar outro ato libidinoso com algu�m, mediante fraude ou outro meio que impe�a ou dificulte a livre manifesta��o de vontade da v�tima.” � prevista pris�o de 2 a 6 anos. As hist�rias vieram � tona depois que a ativista e professora de literatura Duda Salabert utilizou o Instagram para falar sobre sua prefer�ncia em tatuar com profissionais mulheres. Depois da publica��o, recebeu diversas mensagens de mulheres relatando casos de abusos, entre eles, os casos da empresa da capital mineira.

Os abusos relatados pelas v�timas teria acontecido de v�rias formas. Em uma mensagem compartilhada por Duda, algumas delas deram detalhes. “Foi minha primeira tatuagem. Foi na costela. O cara me deixou deitada com o peito de fora, sendo que era na costela e nem precisava. E com a m�o nos genitais dele”, relatou. “A tatuagem era min�scula e ele me fez ficar l� horas”, completou.

Em contato com o Estado de Minas, Salabert comemorou o pedido de pris�o do tatuador. “Temos um grupo no WhatsApp e as v�timas est�o muito felizes com esse mandado de pris�o. Elas est�o na esperan�a de que a Justi�a ser� feita e que vai haver cobran�a.” Ainda conforme a ativista, a partir de agora a tend�ncia � que o mercado de tatuagem passe a se democratizar. “Com certeza, as mulheres ser�o mais requisitadas. Isso � importante para o avan�o das causas feministas, finalizou.”

Segundo a Pol�cia Civil, as informa��es est�o sendo mantidas em sigilo para n�o atrapalhar as investiga��es. Mulheres que tenham sido v�timas do homem devem procurar a Pol�cia Civil para realizar o registro. (Com Jo�o Henrique do Vale e Pedro Lovisi)


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