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Estado de Minas

PM refor�a seguran�a contra inc�ndios em templos coloniais de Ouro Preto

Entendimento para execu��o do servi�o se deu entre Pol�cia Militar e Minist�rio P�blico depois de solicita��o do Iphan


postado em 01/04/2019 06:00 / atualizado em 01/04/2019 07:54

Equipes da Polícia Militar fazem a ronda noturna em templos depois que igreja foi danificada pelo fogo(foto: PMMG/Divulgação)
Equipes da Pol�cia Militar fazem a ronda noturna em templos depois que igreja foi danificada pelo fogo (foto: PMMG/Divulga��o)

Mais seguran�a para os tesouros sacros de Ouro Preto, na Regi�o Central, ap�s o inc�ndio, h� 21 dias, na Igreja Nossa Senhora do Ros�rio, do s�culo 18. Equipes da Pol�cia Militar (PM) est�o fazendo o patrulhamento noturno nesse e em outros templos coloniais localizados no Centro Hist�rico e entorno da cidade reconhecida como patrim�nio da humanidade. O entendimento para execu��o do servi�o com o comandante do 52º Batalh�o PM, o tenente-coronel Ademir Siqueira de Faria, foi do promotor de Justi�a da comarca, Domingos Ventura de Miranda J�nior, a partir de solicita��o da superintend�ncia do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) em Minas e da Secretaria Municipal de Cultura e Patrim�nio.

“Queremos unir a preserva��o de nossas igrejas e capelas � seguran�a p�blica”, disse o promotor de Justi�a, certo de que as a��es ostensivas poder�o coibir tr�fico e consumo de drogas no adro e entorno dos templos, al�m de assaltos a pedestres e vandalismo.” Domingos acredita, ainda, que os monumentos funcionam como “�ncoras” para a seguran�a em �mbito maior da cidade. “Esse trabalho � realmente muito importante”, disse. J� o tenente-coronel Ademir explica que a a��es do patrulhamento comunit�rio e t�tico m�vel t�m boa resposta da comunidade. “O resultado tem sido muito positivo. O movimento � noite � menor, por�m, a abordagem de pessoas nas imedia��es das igrejas � importante para a seguran�a e a preserva��o do patrim�nio”, diz o comandante.

Reconhecido desde 1980 como patrim�nio da humanidade pela Organiza��o das Na��es Unidas para a Educa��o, a Ci�ncia e a Cultura (Unesco), o Centro Hist�rico de Ouro Preto re�ne joias do Barroco mineiro, entre elas, as matrizes Nossa Senhora do Pilar e Nossa Senhora da Concei��o de Ant�nio Dias, onde est� sepultado Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), e Igreja S�o Francisco de Assis da Penit�ncia, escolhida, em 2011, uma das sete maravilhas de origem portuguesa no mundo, a Nossa Senhora do Carmo, al�m da Capela do Padre Faria e Igreja de Santa Efig�nia.

Conforme laudo elaborado pelas arquitetas Fernanda Danese Alexandre Guedes e Polyana Pereira Coelho, o inc�ndio ocorrido na madrugada de 11 de mar�o afetou integralmente a porta de madeira – que n�o era antiga como a constru��o –, do lado direito do templo. Tamb�m foi atingido o v�o da porta, que tem 60 cent�metros de profundidade. Entre os danos constatados, est� a perda total da porta de madeira, mas n�o estragos na igreja vinculada � Par�quia de Nossa Senhora do Pilar e tombada desde 1939 pelo Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) e municipal desde 1931, com retifica��o em 2010.

DOA��O
O secret�rio municipal de Cultura e Patrim�nio de Ouro Preto, Zaqueu Astoni Moreira, informou que uma empresa dever� doar a madeira para que seja feita nova porta para a Igreja Nossa Senhora do Ros�rio. Para evitar custos, a pe�a ficar� a cargo da oficina da Par�quia do Pilar. At� agora, n�o h� not�cia do respons�vel pelo ato de vandalismo.

Conforme o Estado de Minas noticiou, a porta lateral da Igreja Nossa Senhora do Ros�rio foi atingida por volta das 4h. Um taxista passou perto da igreja, viu as chamas se espalharem e acionou o Corpo de Bombeiros, que conseguiu conter o fogo. No local, foi encontrada uma vela. T�cnicos do Iphan tamb�m estiveram no local para fazer vistoria. Constru�da em 1765, no Largo do Ros�rio, a Igreja Nossa Senhora do Ros�rio dos Homens Pretos � considerada por especialistas a express�o m�xima do Barroco colonial mineiro. Segundo o Iphan, a Irmandade de Nossa Senhora do Ros�rio dos Pretos foi formalmente constitu�da em 1715 e, em 1761, obteve do Senado a concess�o de um amplo terreno, no qual foi constru�da a atual Igreja do Ros�rio, cujo risco � atribu�do ao artista Ant�nio Pereira Sousa Calheiros.

Em seguida ao inc�ndio, a Arquidiocese cobrou mais medidas de seguran�a aos im�veis hist�ricos. Em nota, os respons�veis pela institui��o registraram: “O fato, que lamentamos profundamente, torna-se um alerta a mostrar a necessidade de se envidar esfor�os, ainda maiores, de car�ter preventivo, mobilizando os poderes p�blicos, os �rg�os de preserva��o hist�rica e art�stica e Igrejas, para uma maior seguridade e preserva��o do precioso acervo hist�rico, art�stico, cultural e religioso que, como um legado, nos � confiado, a partir desta cidade patrim�nio cultural da humanidade”.


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