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Estado de Minas

Adolescente que matou a av� em condom�nio de luxo vai ficar internada

A morte da av� ocorreu ap�s uma discuss�o entre as duas, mas o corpo s� foi descoberto pela PM no in�cio de mar�o. Prazo da medida socioeducativa � de at� tr�s anos, com revis�o a cada seis meses


postado em 22/04/2019 18:35

(foto: Reprodução/Google Street View)
(foto: Reprodu��o/Google Street View)
A Justi�a determinou a interna��o da adolescente que admitiu ter matado a av� com golpes de faca e ocultado o corpo dentro da casa onde as duas viviam,  em janeiro deste ano. Elas moravam em um condom�nio no Bairro Santa Am�lia, na Regi�o da Pampulha. A medida � por prazo indeterminado de at� tr�s anos e ser� revista a cada seis meses.

O crime aconteceu no in�cio do ano. O corpo de Elizabeth Martins Augusto de Amorim, de 57, foi achado pela corpora��o em estado avan�ado de decomposi��o, na tarde do dia 5 de mar�o.  De acordo com o Boletim de Ocorr�ncia, a suspeita come�ou quando a m�e da suspeita n�o conseguiu fazer contato com Elizabeth, a av�. Ent�o, a m�e decidiu ir at� ao condom�nio para verificar o que havia acontecido. L�, ningu�m atendeu aos chamados do interfone.

Ao perceber um mau cheiro vindo da casa, ela decidiu ligar para a pol�cia. Ao chegar, a PM identificou o corpo em um quarto, que estava vedado com uma lona amarela. Ao ser apreendida, a menor confessou que usou a capa para evitar que o cheiro se alastrasse, segundo a corpora��o.

Segundo a suspeita, um desentendimento com a av� motivou o crime. Elizabeth estaria b�bada e teria agredido a neta diversas vezes, inclusive com cortes no dedo. Diante disso, a adolescente afirmou � pol�cia que pegou a faca e deu tr�s golpes contra o peito da m�e de cria��o.

Conforme o documento gerado pela PM, a menor disse que enrolou a av� com len��is, mas n�o teve for�a para remover o corpo. Para n�o ser descoberta, ela se alojou na casa de dois amigos. Com a descoberta do corpo na segunda, ela se deslocou at� a casa de parentes, onde foi encontrada na tarde desta ter�a.

O processo


O processo tramitou em segredo de Justi�a, e o magistrado levou em considera��o a confiss�o da adolescente, as provas testemunhais e documentais para determinar a medida de interna��o, reconhecendo que ela praticou ato infracional an�logo aos crimes de homic�dio e de oculta��o de cad�ver.

O juiz da Vara Infracional da Inf�ncia e Juventude de Belo Horizonte, Emerson Marques Cubeiro dos Santos ressaltou que as medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Crian�a e do Adolescente (ECA) n�o possuem car�ter punitivo e tem como objetivo primordial a recupera��o da pessoa com personalidade em forma��o. Em fun��o da forma que os fatos ocorreram, ele n�o acredita que a jovem poderia se recuperar cumprindo medida em liberdade ou em regime semiaberto.

"As medidas do ECA t�m finalidade educativa e visam � reinser��o social do adolescente”, ressaltou o juiz. A interna��o foi requerida pelo Minist�rio P�blico e pretende garantir a seguran�a e o desenvolvimento sadio da pr�pria jovem.

Ela deve ser encaminhada � ala de interna��o do Centro Socioeducativo Feminino S�o Jer�nimo, onde estava acautelada provisoriamente desde 6 de mar�o e ter� acompanhamento peri�dico do setor t�cnico do Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA-BH). (Com informa��es de Gabriel Ronan)


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