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Estado de Minas

Regi�o Noroeste de BH � alvo de opera��o contra recepta��o de celulares

Pol�cia Militar, Minist�rio P�blico estadual, Prefeitura de BH e Receita Federal vasculharam lojas de rua e dentro de um shopping popular em busca de aparelhos roubados ou furtados. Trabalho � continua��o de servi�o que come�ou ano passado no Centro da capital mineira


postado em 25/04/2019 13:48 / atualizado em 25/04/2019 14:27

Material aprendido lotou caçamba de caminhões cedidos para transportar objetos(foto: Guilherme Paranaíba/EM)
Material aprendido lotou ca�amba de caminh�es cedidos para transportar objetos (foto: Guilherme Parana�ba/EM)

Lojas que comercializam aparelhos celulares e eletr�nicos em geral foram alvo, na manh� desta quinta-feira, de uma opera��o que busca atacar a recepta��o de telefones celulares furtados e roubados em Belo Horizonte. O alvo de policiais militares e agentes do Minist�rio P�blico, prefeitura e Receita Federal foram com�rcios dos bairros Al�pio de Melo e Gl�ria, na Regi�o Noroeste da cidade. 

Dez mandados de busca e apreens�o foram cumpridos a partir de um levantamento conjunto do MP com a PM. S�o estabelecimentos dentro do Shopping Xingu, que fica na Avenida Ab�lio Machado, mas tamb�m fora, como na Avenida dos Guararapes, no Gl�ria. Mais de 1,5 mil acess�rios foram apreendidos. Pelo menos 39 celulares de proced�ncia duvidosa tamb�m foram apreendidos, levando tr�s pessoas a serem presas e encaminhadas � delegacia. A principal suspeita � que esses aparelhos sejam fruto de furto ou roubo por altera��es detectadas no n�mero de s�rie (Imei) e tamb�m por constarem em cadastros de aparelhos roubados ou furtados.

Segundo o major Leonardo Lima, comandante da 8ª Companhia do 34º Batalh�o da PM, quanto menos houver a recepta��o, menos aparelhos ser�o roubados e furtados. "Esse trabalho j� vem de algum tempo sendo feito levantamento dos pontos poss�veis de recepta��o na cidade de Belo Horizonte. O que � importante frisar � que com essa opera��o n�s queremos quebrar o ciclo do crime. S� existe o roubo e o furto quando existe um mercado propenso a pegar esses materiais il�citos e repassar para a sociedade", diz o militar.

Os acess�rios, como carregadores, capas e outros objetos confiscados das lojas alvo da opera��o, encheram ca�ambas de caminh�es usados para o transporte. De acordo com a procuradora de Justi�a C�ssia Gontijo, que � coordenadora do Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), todas as �reas de BH com maior voca��o para o com�rcio de rua est�o no alvo das autoridades para o combate da recepta��o. 

Autoridades envolvidas na operação destacaram a necessidade de combater o crime de receptação para evitar furtos e roubos(foto: Guilherme Paranaíba/EM)
Autoridades envolvidas na opera��o destacaram a necessidade de combater o crime de recepta��o para evitar furtos e roubos (foto: Guilherme Parana�ba/EM)
"Em especial o que estamos observando desde o ano passado � que o crime de roubo de maior �ndice em Belo Horizonte � exatamente o do celular. E infelizmente as pessoas est�o perdendo as vidas por causa deste objeto. Ent�o combatendo o crime de recepta��o indiretamente n�s estamos combatendo o crime de roubo", diz ela. Esse trabalho focado na recepta��o come�ou no ano passado e teve o foco voltado para o Centro de BH, com varredura em lojas de shoppings populares como Oiapoque e outros.

A procuradora lembra que o crime de recepta��o prev� pena de reclus�o de 1 a 4 anos, e n�o � s� o vendedor que est� sujeito � puni��o. "Quem recebe este celular esta praticando o crime tanto quanto quem compra o celular", afirma. A a��o de hoje teve apoio do Batalh�o de Choque da Pol�cia Militar, estrat�gia usada para evitar quaisquer problemas durante as abordagens.


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