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Estado de Minas

Em menos de duas horas, duas pessoas s�o presas por comunicar falso roubo

Supostas v�timas registraram ocorr�ncia no Centro de Belo Horizonte, ficaram intimidadas e acabaram confessando que precisavam do boletim para se isentar de gastos


postado em 06/05/2019 15:39 / atualizado em 06/05/2019 16:06

Em uma das falsas comunicações de crime, um homem recorreu à Base de Segurança Comunitária da Praça Sete(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Em uma das falsas comunica��es de crime, um homem recorreu � Base de Seguran�a Comunit�ria da Pra�a Sete (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Na manh� desta segunda-feira, duas pessoas foram presas por comunica��o de falso crime em menos de duas horas. A Pol�cia Militar registrou as duas ocorr�ncias no Centro de Belo Horizonte.

A primeira ocorr�ncia ocorreu por volta das 9h. Um homem recorreu � Base de Seguran�a Comunit�ria da Pra�a Sete, alegando que teria sido v�tima de roubo no cruzamento da Avenida Santos Dumont com Rua Rio de Janeiro. Quando os policiais compareceram ao local para buscar informa��es dos autores e poss�vel rota de fuga, o homem se sentiu intimidado na presen�a da c�mera do Olho Vivo e de testemunhas e confessou que perdeu seu documento de identidade e que precisava fazer um Boletim de Ocorr�ncia (B.O.) de roubo para ter acesso � gratuidade da emiss�o da 2ª via.

A outra ocorr�ncia foi registrada por volta das 10h30. Uma mulher compareceu � 4ª Companhia de Pol�cia Militar, na Rua da Bahia, no Centro de BH e alegou ter sido roubada no �ltimo domingo por dois indiv�duos armados em uma motocicleta de cor preta. A PM verificou as c�meras do Olho Vivo, que n�o filmaram nenhuma anormalidade. De acordo com os policiais, a suposta v�tima caiu em contradi��o e acabou confessando que precisava do B.O. apenas para justificar aos seus empregadores o sumi�o do celular para ser restitu�da com um novo.

As duas supostas v�timas foram conduzidas para a delegacia por falsa comunica��o de crime, podendo cumprir deten��o de um a seis meses ou multa.

De acordo com o tenente Washington Amaral, esse tipo de caso tem sido recorrente. “As pessoas ficam convencidas da facilidade, acham melhor mentir. N�o sabem que isso � crime e temos v�rios meios tecnol�gicos para identificar se � verdade o que ela diz”, afirma o policial militar.

De acordo com o tenente, o aumento na taxa de 2ª emiss�o da carteira de identidade pode motivar o registro das ocorr�ncias, e, quando desmascaradas, as supostas v�timas ficam surpresas. “A pessoa tenta justificar, fala que � trabalhadora e que n�o sabe que isso � crime”, conta. Segundo Washington, a pol�cia fica cerca de uma hora entendendo o caso da v�tima, e a falsa comunica��o pode atrapalhar na apura��o de ocorr�ncias ver�dicas. “Inclusive, durante o atendimento da ocorr�ncia desta manh�, fizemos o atendimento de um roubo de correntinha”, explica.
 
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.


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