
De acordo com a Advocacia-Geral do Estado, estudos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) apontam emerg�ncia pelo in�cio de obras para capta��o de �gua no Rio Paraopeba. “Caso contr�rio, n�o haver� alternativas vi�veis para evitar o racionamento ou rod�zio no abastecimento de �gua em Belo Horizonte e cidades vizinhas”, afirma a AGE em nota.
Os laudos da Copasa demonstram que, desde a data da trag�dia ocorrida em Brumadinho, no dia 25 de janeiro, a empresa n�o pode utilizar a capta��o de �gua do Sistema Paraopeba por causa da contamina��o do rio. No pedido, o Estado requer tamb�m que a Vale assegure o abastecimento em locais afetados pela trag�dia, nas cidades de Brumadinho, Paraopeba e Caetan�polis.
Ainda segundo dados da Copasa, ‘existe uma grande probabilidade de que, nos pr�ximos meses, apenas os tr�s reservat�rios - Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores - que j� existiam antes da inaugura��o do Sistema do Rio Paraopeba estejam aptos a atender a popula��o da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte’.
Para a empresa, a situa��o seria a mesma que gerou o desabastecimento de �gua na Grande BH em 2015. A a��o tamb�m requer medidas preventivas no Sistema Rio das Velhas por causa de riscos de contamina��o evidenciados nos estudos. “Uma eventual inviabilidade de capta��o de �gua no Rio das Velhas impactaria diretamente o abastecimento de mais de 2,4 milh�es de pessoas em Belo Horizonte, Raposos, Nova Lima, Sabar� e Santa Luzia”, alerta.
A AGE pede ainda que seja estabelecida multa di�ria caso a empresa n�o as medidas emergenciais propostas. O Estado de Minas entrou em contato com a Vale e a Copasa sobre o processo.
Segundo posicionamento da Vale, a empresa "mantendo reuni�es peri�dicas com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e demais autoridades para discutir as medidas necess�rias � continuidade do abastecimento nos munic�pios afetados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, as quais vem sendo implementadas desde o ocorrido", disse. A companhia ainda respondeu que 'se posicionar� a respeito dos pedidos do Estado de Minas Gerais na pr�xima audi�ncia judicial do caso, j� designada'.
Vale testa esta��o de tratamento
Em nota, a Vale diz estar em fase de testes uma Esta��o de Tratamento de �gua Fluvial (ETAF) no Ribeir�o Ferro-Carv�o, afluente do Rio Paraopeba. De acordo com a empresa, a esta��o reduzir� a turbidez, separando s�lidos e filtrando a �gua para devolve-la tratada ao C�rrego Casa Branca, outro afluente do Paraopeba. Ainda segundo o texto, 'a implanta��o da estrutura integra o Plano de Conten��o de Rejeitos apresentado pela empresa aos �rg�os p�blicos, ap�s o rompimento da Barragem B1, em Brumadinho'.
Segundo posicionamento da Vale, a empresa "mantendo reuni�es peri�dicas com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e demais autoridades para discutir as medidas necess�rias � continuidade do abastecimento nos munic�pios afetados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, as quais vem sendo implementadas desde o ocorrido", disse. A companhia ainda respondeu que 'se posicionar� a respeito dos pedidos do Estado de Minas Gerais na pr�xima audi�ncia judicial do caso, j� designada'.
Vale testa esta��o de tratamento
Em nota, a Vale diz estar em fase de testes uma Esta��o de Tratamento de �gua Fluvial (ETAF) no Ribeir�o Ferro-Carv�o, afluente do Rio Paraopeba. De acordo com a empresa, a esta��o reduzir� a turbidez, separando s�lidos e filtrando a �gua para devolve-la tratada ao C�rrego Casa Branca, outro afluente do Paraopeba. Ainda segundo o texto, 'a implanta��o da estrutura integra o Plano de Conten��o de Rejeitos apresentado pela empresa aos �rg�os p�blicos, ap�s o rompimento da Barragem B1, em Brumadinho'.
