
A morte da adolescente de 13 anos assassinada brutalmente em Nova Serrana, na tarde desta quarta-feira, foi solucionada pela Pol�cia Civil. O apontado como autor do crime � o padrasto do pai da garota, de 57 anos. Ele teria confessado o assassinato na tarde desta sexta-feira.
De acordo com a delegada � frente do caso, Angelita Viviane Soares de Oliveira, a investiga��o descartou logo de in�cio que o assassino seria um antigo namorado.
“Come�amos a investigar a v�tima, ela n�o namorava, era uma menina boa, conversamos com a professora, diretora da escola. Ela tinha um desempenho bom e n�o tinha vida sexual aflorada.”
Ap�s a constata��o, os investigadores come�aram a analisar a cena do crime. Na quarta-feira, quando o corpo da v�tima foi encontrado deitado uma cama com a cabe�a dentro de uma banheira, encontrou-se uma garrafa de caf� quebrada, al�m de copos no ch�o da casa.
Segundo a delegada, a cena apontava ind�cios de que havia ocorrida uma luta corporal momentos antes da morte da garota.
Outro ponto que chamou a aten��o dos investigadores foi o cachorro da fam�lia. “Ele � muito bravo, quando chegamos na casa ele latiu muito”, contou. No entanto, n�o h� relatos de vizinhos de que o c�o teria feito barulho na tarde da quarta-feira. Assim, os policiais conclu�ram que o assassino seria um conhecido da fam�lia.
Desde ent�o, os investigadores come�aram a ouvir pessoas pr�ximas da garota. Familiares contaram que seu “av� de considera��o” j� tentara abusar sexualmente dela. O homem tamb�m j� teria hist�rico de abusos envolvendo a irm� da v�tima, de 17 anos, e a pr�pria enteada, que atualmente j� � maior de idade.
Com os relatos , os investigadores foram em busca do homem, que trabalha na prefeitura da cidade. L�, colegas de trabalho afirmaram que, na quarta-feira, o homem saiu mais cedo, por volta das 15h30 - hor�rio pr�ximo � morte da garota.
Os policiais intimaram o homem a prestar depoimento na delegacia da cidade. Chegando l�, foi constatado que ele apresentava arranh�es no bra�o. Conforme a delegada, o homem acabou confessando o crime durante o depoimento.
“O homem morava pr�ximo a ela e queria transar e abusar dela. Chegou l� e a agarrou . Ela brigou com ele, que come�ou a enforc�-la e gritar”, narrou a investigadora.
Logo ap�s o depoimento, a delegada pediu a pris�o preventiva do autor, que foi autorizada pela Justi�a por volta das 18h.