
“Eu s� pensava o pior”, disse a m�e da beb� de apenas 24 dias de vida que se viu entre a vida e a morte ap�s se engasgar. O caso ocorreu na tarde desta ter�a-feira em Belo Horizonte. A m�e ligou para o Corpo de Bombeiros (193) e o sargento que atendeu a liga��o orientou a m�e com os devidos procedimentos que salvaram a crian�a.
A beb�, Linda Valentina, engasgou enquanto a av� dava banho e percebeu que a respira��o havia parado. “Minha m�e viu uma gosminha na garganta da beb�, tentou tirar com a fralda, mas n�o conseguiu. Ela foi ficando com o corpo mole, ent�o minha m�e mandou ligar para os bombeiros”, contou a m�e da crian�a, Mileide L�cia, de 22 anos.
Assim que o sargento Silvio Martins Pinto assumiu a liga��o, viaturas foram enviadas para a resid�ncia da v�tima. Enquanto isso, ele passou a orientar a m�e para que ela fizesse os procedimentos e as manobras corretas para desengasgar a crian�a.
“O bombeiro falou pra colocar ela pra baixo e bater nas costas. Como ela n�o cuspiu, ele mandou sugar o nariz e a boca dela. S� assim ela foi voltando, bem devagarinho”, relatou a m�e.
As vias a�reas da crian�a foram desobstru�das e ela voltou a respirar normalmente. Por se tratar de rec�m-nascido, a m�e foi orientada a comparecer a uma unidade de pronto atendimento para que um profissional de sa�de avaliasse a crian�a.
A��o r�pida dos bombeiros
A m�e elogiou a a��o do Corpo de Bombeiros por sua presteza. “Eles foram bem r�pidos, me ajudaram pelo telefone e a viatura chegou em cinco minutos. Sensa��o de total agradecimento”, disse a m�e, ap�s o desespero. “Eu estava em estado de choque, todo mundo l� em casa ficou desesperado. Eu s� pensava o pior. A gente n�o pode desesperar, porque se n�o a gente n�o faz nada, n�o tem a��o nenhuma”, recomendou a m�e de primeira viagem.
Para o sargento Silva, com 29 anos de carreira na corpora��o, cumprir o dever de salvar vidas nunca deixa de ser gratificante. “Para salvar vida, qualquer esfor�o � muito. � uma ocorr�ncia que mexe muito com a gente. Todas mexem, mas quando envolve beb� � uma sensa��o diferente. Poder pegar um beb� no colo, por exemplo, � um privil�gio que Deus d�”, disse o bombeiro, que � tamb�m � pai de quatro filhos."
A corpora��o orienta ainda que as m�es ou respons�veis que se encontrem nessa situa��o entrem em contato com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais pelo telefone 193.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.