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Estado de Minas

Palha�os do Hahaha levam forr� para crian�as em mais tr�s hospitais

Com sanfona e zabumba, grupo faz peregrina��o pelas alas pedi�tricas de institui��es, que come�ou nessa ter�a-feira pela Santa Casa e Hospital das Cl�nicas, levando alegria aos pequenos em tratamento. Os pr�ximos s�o o Hospital da Baleia, Jo�o XXIII e Jo�o Paulo II


postado em 26/06/2019 06:00 / atualizado em 26/06/2019 14:56

Sabi� passeou pelas alas pedi�tricas da Santa Casa de Miseric�rdia, na Regi�o Hospitalar de Belo Horizonte, levando m�sica para as crian�as internadas, muitas acamadas por longo per�odo. Os passarinhos s�o os palha�os do Instituto Hahaha, que fazem visitas com regularidade e, em junho, transformam os corredores do hospital em arraial: o Harrai� do Hahaha. “No ambiente austero que � o hospital, quem traz alegria oferece conforto ao cora��o daqueles que sofrem”, afirma o m�dico da Santa Casa Folmer Quint�o Torres. 
Criança cai na dança durante a passagem do Hahaha na Santa Casa de BH. Grupo completa 7 anos de trabalho em hospitais(foto: Edésio Ferreira/EM/DA PRESS)
Crian�a cai na dan�a durante a passagem do Hahaha na Santa Casa de BH. Grupo completa 7 anos de trabalho em hospitais (foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA PRESS)


Ontem, os palha�os estiveram na Santa Casa e levaram a festa tamb�m para o Hospital das Cl�nicas. Amanh�, o grupo estar� no Hospital da Baleia, e, na sexta, nos hospitais Jo�o XXIII e Jo�o Paulo II. Com rostos pintados, o tradicional nariz vermelho e jaleco branco, os palha�os cantaram na ala oncol�gica, nas duas alas ambulatoriais e no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Santa Casa.

O hospital acolhe cerca de 100 crian�as de at� 17 anos para tratamento de doen�as oncol�gicas, card�acas e outras enfermidades. A m�sica apareceu para mudar a rotina onde o sil�ncio � regra. O ritmo escolhido foi o forr�. O som da sanfona e da zabumba foi o convite para que, aos poucos, meninos e meninas deixassem os leitos, sa�ssem at� a porta do quarto, observassem e se rendessem �s brincadeiras. Fi�is escudeiras em todo o tratamento, as m�es os acompanharam tamb�m nessa intera��o.


Ao ver os filhos sorrindo, emocionaram-se, cantaram junto e tiraram fotos do momento de felicidade.Os versos de Luiz Gonzaga “a todo mundo eu dou psiu, psiu, psiu” entraram em cada fresta dos leitos, enchendo o ambiente de alegria.


A can��o prev�: "Tu que cantas, passarinho, alivia a minha dor.” E os sorrisos no rosto de quem est� h� tanto tempo internado demonstraram que alegria � medicamento poderoso, cujos efeitos n�o podem ser obtidos com nenhum outro. Os palha�os convidavam: “Olha para o c�u, meu amor. Veja como ele est� lindo.” Para quem est� h� meses internado, � bom ver o c�u, mesmo que ele seja desenhado pelo encantamento de quem ama as festas juninas. Com duas tran�as no cabelo, a menina Ana Carolina de Souza Pereira, de 9 anos, prontamente aceitou o convite, dan�ou e rodopiou. “Muito bonito”, disse a menina, que se recorda de quando a festa era na escola.


(foto: Edésio Ferreira/EM/DA PRESS)
(foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA PRESS)
Quando os palha�os chegaram ao CTI, a m�sica foi cantada baixinho de modo a chamar aten��o daqueles que precisam de cuidado intensivo, mas sem causar qualquer estresse. “Vamos bem delicados. Cada espa�o pede uma delicadeza. O som baixinho. Aqui no hospital, eles incluem o palha�o no tratamento. � um complemento”, afirmou o gestor de cria��o e manuten��o Eliseu Cust�dio, cofundador do Instituto Hahaha. Depois de passar por todos os corredores das alas pedi�tricas, os palha�os fizeram, na antessala dos ambulat�rios, uma grande quadrilha, com direito a cumprimento de damas e cavalheiros, ‘passeio na cidade’, t�nel e muito balanc�.“O efeito � maravilhoso.


O ser humano precisa de arte. Arte � tratamento. Ent�o, estamos no lugar certo quando estamos no hospital”, completa Eliseu. De presente de anivers�rio, o instituto ampliar� os hospitais atendidos, fazendo visitas terap�uticas tamb�m em hospitais para idosos. O pequeno Gustavo, de 3, ficou encantado com os palha�os. No colo do pai, o servidor p�blico Alexandre Marcos dos Santos, de 39, o menino observou as palha�adas sem dizer nada.


Mas bastou os palha�os virarem as costas para a crian�a demonstrar todo o encantamento ao pai, que tamb�m se emocionou. “As crian�as adoram. Gustavo recebeu alta hoje. Est�vamos aqui desde s�bado para tratar de uma bronquiolite”, contou. E est� comprovado que alegria contagia.


Mateus Barbosa Ferreira, de 14 anos, diverte-se com os palhaços Mulambinho e Suzette(foto: Márcia Maria Cruz/EM/DA PRESS)
Mateus Barbosa Ferreira, de 14 anos, diverte-se com os palha�os Mulambinho e Suzette (foto: M�rcia Maria Cruz/EM/DA PRESS)
N�o s� as crian�as entraram nas festas, as m�es tamb�m se divertiram, as enfermeiras, os m�dicos e o pessoal que trabalha na limpeza. Aos poucos veio a gargalhada de Mateus Barbosa Ferreira, que completou 14 anos no s�bado. Por causa do tratamento, ele costuma ficar muito tempo internado, dias e at� meses. Ele ajudou os palha�os Mulambinho e Suzette a reger a banda de forr�. Com um piscadela e o arquear da sobrancelha, ele comandou o in�cio e o fim de cada m�sica em execu��o.

SETE ANOS O trabalho do instituto completa 7 anos em 9 de julho com mais de 530 mil pessoas alcan�adas. O trabalho � feito de forma gratuita para o p�blico, mas n�o � volunt�rio. Os artistas contam com colabora��es para seguir com a a��o. Os interessados podem apoiar a campanha Seja um tijolinho dessa constru��o, na plataforma da Evo�. O instituto promove interven��es art�sticas duas vezes por semana nos hospitais parceiros, fazendo brincadeiras leito a leito.
Os palhaços, crianças e mães fizeram grande festa (foto: Márcia Maria Cruz/EM/DA PRESS)
Os palha�os, crian�as e m�es fizeram grande festa (foto: M�rcia Maria Cruz/EM/DA PRESS)

 


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