postado em 27/06/2019 17:02 / atualizado em 27/06/2019 17:10
Prova era realizada na sede do Detran, na Avenida Jo�o Pinheiro (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Um homem de 35 anos foi preso, na manh� desta quinta-feira, ao tentar fraudar a prova te�rica para candidatos � Carteira Nacional de Habilita��o (CNH), na sede do Detran-MG, no Bairro Boa Viagem. Geraldo Magela Dami�o foi flagrado com um ponto eletr�nico no ouvido e uma c�mera escondida no peito, enquanto fazia a prova no computador.
De acordo com a delegada Ros�ngela de Souza Pereira Tulher, o que mais chamou aten��o na ocasi�o foi a coragem do homem em tentar fraudar a prova na pr�pria sede do Departamento de Tr�nsito de Minas Gerais (Detran-MG). “Achamos isso uma ousadia. Quem aplica prova s�o policiais, eles s�o preparados para identificar isso”, conta.
Segundo a investigadora, enquanto fazia a prova, Geraldo Dami�o se comunicava com uma segunda pessoa por meio do ponto eletr�nico no ouvido. A c�mera pregada no peito do homem permitia que essa pessoa tivesse contato com as perguntas da prova e passasse as respostas diretamente ao candidato.
(foto: Divulga��o/ Pol�cia Civil)
No entanto, o homem estaria muito nervoso no momento em que fazia a prova, o que gerou desconfian�a dos aplicadores. Ao abordarem Geraldo, os agentes confirmaram a suspeita e o detiveram.
Em depoimento aos policiais, o homem confessou ter tentado fraudar a prova. Segundo ele, do outro lado do ponto estava um homem identificado como Jordan, que teria recebido R$ 1 mil para participar do esquema.
No entanto, a delegada � frente do caso informou que n�o � poss�vel ter certeza de que o outro suspeito realmente se chama Jordan. “Isso s� as investiga��es v�o dizer”, explicou.
Por volta das 13h, o homem ainda estava detido na sede do Detran, na Avenida Jo�o Pinheiro, no Bairro Boa Viagem. A previs�o � de que ele seja levado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira.
De acordo com a delegada, ele foi autuado por falsifica��o de documento, “j� que a CNH equivale a qualquer outro documento p�blico.” Caso seja condenado, o homem pode pegar de 2 a 8 anos de reclus�o.
Apesar da pris�o e tumulto gerado, a prova continuou sendo feita pelos outros participantes.
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie
