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Estado de Minas

Igreja da Pampulha de cara nova: confira detalhes da obra que chega � reta final

Templo que se tornou mundialmente famoso tem promessa de reabertura para este semestre. Oper�rios trabalham nos contornos dos pain�is de Portinari


postado em 11/07/2019 06:00 / atualizado em 11/07/2019 07:51

Com ajuda de uma grua, trabalhadores atuam em delicada etapa de recuperação das laterais que emolduram os traços do São Francisco de Assis de Cândido Portinari. Obra termina neste semestre(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
Com ajuda de uma grua, trabalhadores atuam em delicada etapa de recupera��o das laterais que emolduram os tra�os do S�o Francisco de Assis de C�ndido Portinari. Obra termina neste semestre (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)

Ainda fechada aos moradores de Belo Horizonte e � multid�o de turistas que visitam a Pampulha, especialmente nas f�rias deste m�s, a Igreja S�o Francisco de Assis, �cone do conjunto moderno brasileiro, entra na reta final de um pol�mico e complexo processo de restaura��o, iniciado h� um ano e que tem conclus�o prevista ainda para 2019. � o que revela a movimenta��o na parte externa da rel�quia, admirada por olhos de brasileiros e estrangeiros encantados com o tra�o do arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012) e as marcas de outros artistas. Na fachada que traz o painel dedicado � vida do santo protetor do templo, de autoria de C�ndido Portinari (1903-1962), dois oper�rios fazem o trabalho de recupera��o nas laterais de concreto que emolduram os azulejos com tra�os eternizados em azul e branco.

“Trata-se de uma etapa muito delicada no projeto de restaura��o da igrejinha da Pampulha. Tudo � feito com muito cuidado, para n�o danificar o painel de Portinari”, afirmou, na tarde de ontem, a gerente do Conjunto Moderno da Pampulha, Jana�na Fran�a Costa, que visitou o monumento na companhia de especialistas do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) e engenheiros da empresa respons�vel pela interven��o. Sobre uma grua, um oper�rio tratava do revestimento das laterais, valendo-se de tecidos sobre as pe�as criadas por Portinari a fim de evitar respingos de massa. “� bom ver o pessoal trabalhando do lado de fora, pois os tapumes impediam a gente de ver a movimenta��o”, comentou um morador do Bairro Ouro Preto que fazia sua caminhada de toda tarde na orla da lagoa.

(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


Jana�na garantiu que neste semestre ocorrer� a reabertura do templo vinculado � Arquidiocese de Belo Horizonte e fechado desde julho de 2018 para obras que prometem acabar, principalmente, com as infiltra��es, durante temporais, que obrigavam funcion�rios a colocar baldes dentro do templo. Mas n�o h� data precisa para a conclus�o. “Ela foi completamente impermeabilizada para evitar que a �gua de chuva entre no interior e cause estragos. � importante destacar que a igrejinha foi toda lavada por fora, e, depois disso, pudemos ver o contraste entre o antes e depois”, afirmou a gerente do Conjunto Moderno, vinculado � Funda��o Municipal de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte.

Reconhecida h� quase tr�s anos como patrim�nio da humanidade, na categoria Paisagem Cultural, pela Organiza��o das Na��es Unidas para a Educa��o, a Ci�ncia e a Cultura (Unesco), a igrejinha da Pampulha est� sendo restaurada com recursos do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) das Cidades Hist�ricas, do governo federal, capitaneado pelo Iphan.

Considerada uma das joias da arquitetura moderna mundial, a constru��o de 1943 que se transformou em um dos �cones de Belo Horizonte est� envolta em processo de restaura��o que contempla do piso ao forro e se encontra na �ltima etapa. “Os andaimes externos foram retirados, mas ainda h� estruturas l� dentro para conclus�o do servi�o”, informou Jana�na, ao lado dos arquitetos Ulisses Lins e Daniela Castro, da superintend�ncia do Iphan em Minas, e de Francisco Ant�nio Ver�ssimo e Cl�udio Pereira, da empresa contratada Tecnibras.

(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)


FIM DAS POL�MICAS A conclus�o da obra de restauro da Igreja S�o Francisco de Assis, na �ltima etapa, p�e fim a uma hist�ria com altos e baixos e recheada de pol�micas. Um dos mais divulgados foi a revolta das noivas que tinham casamento marcado e, devido � previs�o de in�cio da interven��o, n�o poderiam subir ao altar para dizer o esperado “sim”. O caso foi parar na Justi�a. Os servi�os de restauro come�ariam em novembro de 2016, mas esbarraram em mais de 200 cerim�nias religiosas de matrim�nio marcadas para aquele ano.

Conforme divulgou na �poca o Estado de Minas, o impasse chegou a tal ponto que, em 30 de outubro de 2016, inconformados com um poss�vel fechamento da igrejinha, casais de noivos fizeram uma manifesta��o na porta do templo. Na sequ�ncia, com interveni�ncia do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), foi firmado um termo de ajustamento de conduta entre as partes envolvidas, ficando decidido que a obra s� come�aria em 2018. Enquanto isso, o dinheiro federal estava assegurado, conforme reiterou repetidas vezes a superintendente do Iphan em Minas, C�lia Corsino. O templo � tombado tamb�m pelo Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico e Minas Gerais (Iepha) e pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Al�m das cerim�nias, houve outros contratempos no projeto de restauro, incluindo idas e vindas no processo de licita��o. A situa��o se agravou com os danos causados pelas infiltra��es a alguns dos 14 quadros recriando as cenas da via-sacra pintados por Portinari (1903-1962), um dos destaques do templo. H� um ano o acervo est� em processo de restauro. No �ltimo cap�tulo da novela, mesmo com a ordem de servi�o liberada, a demora na entrega das chaves do templo acrescentou mais um m�s de atraso no cronograma.

(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)

 

Congonhas debate origens de sua joia

Tamb�m patrim�nio cultural da humanidade, Congonhas, na Regi�o Central de Minas, tem hoje, �s 19h30, com entrada gratuita, um programa especial com o tema “Feliciano Mendes e as origens da f� e devo��o ao Bom Jesus de Matosinhos”. O evento, no Museu de Congonhas, no Centro Hist�rico, contar� com a participa��o de Domingos Costa, que est� escrevendo o livro Congonhas: Da f� de Feliciano � genialidade de Aleijadinho, do produtor do filme O ermit�o, Edson Ferreira, e do diretor do museu, S�rgio Rodrigo Reis, que falar� sobre sua experi�ncia em Portugal, quando participou do Congresso Internacional sobre as Devo��es ao Bom Jesus de Matosinhos. No encontro, foi revelada a verdadeira origem de Feliciano, o fiel respons�vel pelo in�cio da constru��o do santu�rio. 
 

(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
Por dentro da obra

Hist�rico
» Conclu�da em meados da d�cada de 1940, a Igreja S�o Francisco de Assis s� foi integrada pela C�ria Metropolitana e consagrada como templo religioso em 1959. A resist�ncia se deveu aos seus tra�os n�o convencionais. Projetado por Oscar Niemeyer e considerado a obra-prima do conjunto moderno, o templo tem tamb�m obras de C�ndido Portinari, Paulo Werneck e Alfredo Ceschiatti, al�m de jardins do paisagista Burle Marx

Custo das interven��es
» R$ 1,075 milh�o, verba do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) das Cidades Hist�ricas

In�cio
» 30 de julho de 2018 (implanta��o do canteiro de obras)

T�rmino
» Previsto para este semestre, mas ainda sem data de reabertura

Objetivos
» Restauro das juntas de dilata��o, recupera��o das pastilhas externas, impermeabiliza��o, substitui��o dos pain�is de madeira internos, pintura, polimento do piso de m�rmore e limpeza de fachada 


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