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Estado de Minas

Seguran�a no ar: tudo sobre a for�a a�rea que combate o crime e ainda transporta �rg�os

Com 15 aeronaves, Comando de Avia��o do Estado disp�e de seis bases em Minas. De prontid�o, participa de a��es de policiamento, al�m de apoiar opera��es complexas como o resgate de v�timas em Brumadinho


postado em 28/07/2019 06:00 / atualizado em 28/07/2019 07:36

Helicóptero deixa o hangar do Comave para interceptação de suspeitos na rodovia MG-10. Dois minutos de voo e missão cumprida(foto: EDÉSIO FERREIRA/EM/D.A.PRESS)
Helic�ptero deixa o hangar do Comave para intercepta��o de suspeitos na rodovia MG-10. Dois minutos de voo e miss�o cumprida (foto: ED�SIO FERREIRA/EM/D.A.PRESS)
 
Bigu�s e gar�as voando baixo sob o c�u azul de inverno d�o ao aeroporto da Pampulha um ar buc�lico, sobretudo pelo pequeno movimento. Voos particulares e fretados decolam e pousam dentro dos hor�rios de suas cartas aeron�uticas, descrevendo uma rotina afinada com o rel�gio. Tudo parece lento e programado, menos no hangar 50, da Pol�cia Militar de Minas Gerais. �s 12h53 de uma ter�a-feira, um chamado de policiais perseguindo um grupo de assaltantes em fuga chega pelo r�dio e quebra a rotina do aer�dromo. Em menos de um minuto os rotores da aeronave P�gasus 09 j� est�o acionados. Dois pilotos e dois tripulantes operacionais, militares devidamente armados com pistolas e fuzis que estavam de prontid�o, embarcam para cercar os infratores. Os fugitivos sa�ram da Avenida Presidente Ant�nio Carlos, no Bairro S�o Francisco (Pampulha), para o Anel Rodovi�rio. Em dois minutos, os tripulantes decolam e mergulham pelo c�u a cerca de 200 quil�metros por hora e em linha reta, para interceptar os suspeitos, j� tendo tra�ado em mapa que os fugitivos ingressariam na rodovia MG-10, uma das mais movimentadas e sens�veis do tr�nsito de Belo Horizonte. Para o P�gasus, um percurso de apenas dois minutos. Cerco conclu�do, suspeitos detidos.

Longe de uma rotina protocolar de aeroporto, para os pilotos, tripulantes operacionais, mec�nicos e coordenadores o estado � de prontid�o, j� que a for�a precisa chegar a qualquer canto de Minas Gerais em menos de 30 minutos, seja por BH, seja pelas demais cinco bases estaduais. Nesse setor do aeroporto da Pampulha, que desde 2005 n�o recebe mais um grande volume de passageiros devido � transfer�ncia da maioria dos voos comerciais para o aeroporto internacional de Confins, o hangar da sede do Comando de Avia��o do Estado (Comave) � um dos grandes respons�veis por romper esse clima aparente de tranquilidade. Para se ter uma ideia, naquele local, al�m de operar aeronaves que se dedicam ao policiamento rotineiro, apoio a unidades, resgates, escoltas, transporte de tropas, transplantes, combate a inc�ndios e opera��es complexas como a do rompimento de Brumadinho, s�o coordenadas 15 aeronaves dedicadas e outras que o governo estadual concede � medida da necessidade das miss�es.

(foto: Arte)
(foto: Arte)


“O Comave � um grande espelho da versatilidade das miss�es que a Pol�cia Militar desempenha”, considera a capit� Layla Brunella, chefe da Sala de Imprensa da corpora��o. Um dos maiores desafios que os militares enfrentaram foi ajudar a socorrer feridos, lan�ar socorristas e transportar corpos de v�timas da trag�dia do rompimento da Barragem 1 da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, na Grande BH. Nesse que foi o pior desastre em termos de perdas humanas em Minas Gerais, morreram 248 pessoas e outras 22 est�o desaparecidas. A opera��o de resgate de feridos e de corpos desaparecidos que se iniciou em 25 de janeiro mobilizou for�as de todos os estados brasileiros.

A opera��o Asas de Brumadinho constituiu a mais complexa opera��o de resgate a�reo do Brasil e uma das mais intensas do mundo, com at� 18 aeronaves decolando e se deslocando pela �rea do acidente para lan�ar socorristas e recolher os corpos das v�timas. Com 7 anos de Comave e 17 de Pol�cia Militar, o sargento Luiz Eduardo Silva conta que Brumadinho foi um marco na sua carreira. “Como��o � a palavra que define as minhas emo��es num primeiro momento por ter de compartilhar aquele sofrimento com as v�timas. Depois dos esfor�os, a gente se sente gratificada por ter levado algum alento a essas fam�lias. Uma das coisas que mais me impressionaram foi o empenho dos bombeiros, que ficavam o dia todo na �rea de resgate e voltavam exaustos e completamente cobertos pela lama”, destaca.

Barreira contra quadrilha


Outra opera��o que ganhou destaque foi o transporte de tropas para Uberaba, no Tri�ngulo, quando uma quadrilha de assaltantes fortemente armados atacou tr�s bancos, feriu duas pessoas e matou uma, em 28 de junho. A a��o ocorreu por volta das 3h30. Assim que acionados, helic�pteros de Po�os de Caldas e de Uberl�ndia j� iniciaram os trabalhos de transporte de tropas e de vasculhar a �rea atr�s dos suspeitos. De Belo Horizonte sa�ram dois avi�es bimotores e um a jato cedido pelo governo do estado, transportando 18 militares, entre negociadores, esquadr�o antibombas e outros integrantes do Grupo de A��o T�tica Especial (Gate). “As aeronaves de Uberaba e de Po�os de Caldas conseguiram chegar ao local do roubo em cerca de 20 minutos ap�s o acionamento. Tudo � muito r�pido e temos condi��es de embarcar e decolar com cerca de 2 a 3 minutos em m�dia”, destaca o chefe da se��o de comunica��o do Comave, capit�o Thiago Vit�rio de Oliveira, que � copiloto.


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