Todo animal merece cuidado e aten��o dos donos. E esse trabalho inclui saber e entender sobre a castra��o dos bichos, que pode ser necess�ria ou n�o. Em Belo Horizonte, a prefeitura realiza o controle populacional de animais em quatro centros fixos e em um itinerante. O procedimento � gratuito e alivia o bolso dos donos. Para a realiza��o da cirurgia em cl�nica particular, os custos giram em torno de R$ 1.000 para c�es e R$ 300 para gatos.
Para participar do controle, os animais devem ter no m�nimo 4 meses de idade e no m�ximo 8 anos. � preciso fazer o agendamento presencialmente no Centro de Controle de Zoonoses, na regional Norte ou em um dos Centros de Esteriliza��o de C�es e Gatos localizados nas regionais Noroeste, Oeste, Leste e Barreiro. Ap�s a data agendada, o dono do animal fica respons�vel por lev�-lo ao local. Depois da cirurgia, ele vai pra casa e pode retornar � unidade para a retirada dos pontos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Sa�de, s�o realizadas, em m�dia, 880 cirurgias por m�s em cada uma das unidades. Apenas na unidade da regional Norte, s�o realizadas 70 cirurgias diariamente. E cerca de 40% das vagas s�o reservadas para animais resgatados por projetos especiais. A a��o come�ou em agosto de 2018 para atender c�es e gatos que se encontram em situa��o de risco sanit�rio e em �reas de vulnerabilidade.
A protetora de animais Eliane Quarella, de 33 anos, leva com frequ�ncia os felinos que resgata para fazer a cirurgia pela prefeitura. “Levo muitos gatos, entre quatro e seis por semana. Normalmente, a gente faz o cadastro com dados nossos e dos animais e na mesma semana surge vaga”, contou. A auxiliar veterin�ria abriga cerca de 50 gatos em situa��o de vulnerabilidade por causa de seu amor com os bichos que come�ou desde cedo. “Eu cresci no s�tio, sempre mexi com animais desde crian�a, amo pela cria��o e contato que tive com eles. Por isso acho que � extremamente importante a castra��o, porque evita a procria��o de animais abandonados”, defendeu.
� importante fazer a castra��o?
O diretor do Hospital Veterin�rio Animed, salienta que, tanto o macho quanto a f�mea castrados podem ter aumento do peso ap�s a cirurgia e tamb�m altera��o de comportamento, com tend�ncia a ficarem mais mansos e menos agitados.
Quais cuidados ap�s a cirurgia?
O m�dico veterin�rio alerta que os donos tem um papel importante no p�s-operat�rio. � preciso administrar as medica��es de forma correta e respeitando o hor�rio, assim como a limpeza e curativo da ferida. “Tamb�m � importante o repouso dos animais para que n�o ocorra ruptura dos pontos, assim como utiliza��o de prote��es como os colares elisabetanos e roupas cir�rgicas. Precisam se comprometer a levar o animal no retorno e tamb�m para retirada dos pontos, pois assim o m�dico veterin�rio poder� acompanhar a evolu��o da cirurgia e detectar qualquer poss�vel altera��o”, salientou o Dr. Dayrell.
Onde levar os animais?
Regi�o Barreiro:
Centro de Esteriliza��o de C�es e Gatos Barreiro
Avenida Ant�nio Pra�a Piedade, 68, Bairro Bonsucesso
Telefone 3246-2044
Regi�o Norte:
Centro de Controle de Zoonoses
Rua Edna Quintel, 173, Bairro S�o Bernardo
Telefone: 3277-7413
Regi�o Oeste:
Centro de Esteriliza��o de C�es e Gatos Oeste
Rua Alexandre Siqueira, 375, Bairro Salgado Filho
Telefone: 3277-7576
Regi�o Noroeste:
Centro de Esteriliza��o de C�es e Gatos Oeste
Rua Ant�nio Peixoto Guimar�es, 33, Bairro Cai�ara
Telefone: 3277-8448
Resgate, cuidados e ado��o
Al�m do servi�o de castra��o e vacina��o de animais, o Centro de Controle de Zoonoses recolhe animais soltos em vias p�blicas, realiza os cuidados necess�rios e os disponibiliza para ado��o.
A unidade recolhe os animais mediante solicita��o da popula��o que chega pelo telefone 3277-7411 ou 7413, via e-mail: [email protected], presencialmente, ou por meio da Pol�cia Militar, Civil, Rodovi�ria, Corpo de Bombeiros e BHTrans.
“A unidade trabalha priorizando sempre animais em sofrimento, que estejam em alguma situa��o de agress�o ou que tenha agredido algum mun�cipe”, destaca a prefeitura, que informou ainda que, caso o animal esteja saud�vel e n�o seja adotado, ele retorna ao local pr�ximo de onde foi capturado, para que n�o perca o v�nculo com a comunidade.

* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.