
“Essa decis�o prova que estava tudo errado, ent�o acho que foi feito justi�a. Infelizmente, o que ficou para mim foi a trag�dia toda, mas espero que sirva de li��o”, diz o representante comercial Marco Aur�lio de Oliveira, de 56 anos, pai da garota Mariana Silva Rabelo de Oliveira, que tinha 8 anos quando morreu afogada na piscina do Jaragu� Country Club, em janeiro de 2014, no Bairro Jaragu�, na Regi�o da Pampulha, em Belo Horizonte. A Justi�a condenou o clube a pagar R$ 250 mil de danos morais � fam�lia, al�m de pens�o at� o momento em que a garota completasse 70 anos. Para o pai da crian�a, a decis�o traz al�vio porque confirma que a trag�dia foi causada por neglig�ncia, j� que Mariana se afogou ao ter os cabelos puxados por um tubo que tinha sido modificado e estava sem tela de prote��o contra esse tipo de problema.
Por fim, a decis�o judicial condenou o Jaragu� a pagar pens�o de dois ter�os do sal�rio m�nimo vigente at� a data em que Mariana completaria 25 anos e depois um ter�o do sal�rio m�nimo at� que ela chegasse aos 70 anos. “Na verdade � s� a ratifica��o de que aquele tubo era uma armadilha colocada numa piscina de crian�a. Que isso sirva de li��o”, desabafa Marco Aur�lio.
O que mais incomoda o representante comercial � o fato de a rotina do clube ter seguido exatamente a mesma ap�s a morte de sua filha. “Ningu�m falou nada comigo. Por isso � que foi feito justi�a. Se tivesse um trato diferente com o ser humano... Esses anos todos, minha fam�lia e eu tivemos que lidar com psic�logos e psiquiatras e ningu�m me procurou”, completa Marco Aur�lio.