
Militares do 41º Batalh�o faziam ronda pela Avenida Afonso Vaz de Melo, quando se depararam com v�rias pessoas saindo correndo da boate e gritando pela rua. Algumas pediam socorro, outras avisavam que haviam sido disparados tiros dentro da casa noturna e que havia um rapaz baleado. Diante da multid�o, foi preciso pedir refor�o policial.
De acordo com o boletim de ocorr�ncia, a irm� da v�tima informou que Irenilson estava devendo cerca de R$ 2 mil referentes � compra de drogas a traficantes do Aglomerado Vila da Paz, no Bairro Industrial.
Seguran�as informaram que havia cerca de 300 pessoas no local, das quais 100 delas menores de 18 anos. Disseram ainda que pelo menos cinco tiros foram disparados. Havia um homem em cada extremidade da pista, mas, segundo eles, n�o foi poss�vel identificar de onde partiram, porque o espa�o, localizado quatro lances de escada acima da portaria, tinha pouca ilumina��o.
O chefe da seguran�a informou � pol�cia que ligou para os donos do im�vel, mas eles teriam se recusado a comparecer ao local, que n�o tem alvar� de funcionamento nem auto de vistoria do Corpo de Bombeiros. A boate tem ainda c�meras do lado de dentro e de fora, mas nenhuma estava funcionando.
O respons�vel pela festa apresentou aos militares um contrato de loca��o do im�vel, no qual consta uma cl�usula proibindo a presen�a de adolescentes no local, por causa da venda de bebida alco�lica. Latas de cerveja e garrafas de u�sque e vinho estavam espalhadas pelo ch�o. O homem relatou � pol�cia que n�o tinha o controle da quantidade de pessoas que entraram na casa nem conhecimento da cl�usula.
Foram feitas v�rias dilig�ncias, mas ningu�m ainda havia sido preso at� o in�cio da tarde deste s�bado. A ocorr�ncia foi encerrada no 2º Departamento de Homic�dios, no Barreiro.
Representantes da boate foram procurados, mas ningu�m foi encontrado para comentar o caso.