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Estado de Minas

J�ri de PMs acusados de atirar em investigadora e matar marido dela em BH � adiado

Crime ocorreu em 2015. Segundo a investiga��o, tiros disparados pelos militares em via p�blica chamaram aten��o da investigadora e do companheiro, que foram ao local ver o que estava acontecendo e foram baleados


postado em 23/08/2019 09:31 / atualizado em 23/08/2019 12:24

Fórum Lafayette, no Barro Preto, região central de BH(foto: Robert Leal/TJMG)
F�rum Lafayette, no Barro Preto, regi�o central de BH (foto: Robert Leal/TJMG)


Foi adiado o j�ri popular dos tr�s policiais militares acusados de atirar em uma investigadora da Pol�cia Civil e matar o marido dela, Filipe Sales, em 2015. A sess�o estava marcada para as 8h45 desta sexta-feira no 3º Tribunal do J�ri no F�rum Lafayette, em Belo Horizonte. Segundo o �rg�o, a defesa apresentou um laudo pericial particular recente e n�o houve tempo para a o Minist�rio P�blico tomar ci�ncia e se manifestar. O julgamento ser� realizado em novembro.

O crime ocorreu no in�cio da noite de 28 de abril na �rea do pontilh�o do trecho da Ferrovia Centro-Atl�ntica no Bairro Pongelupe, Regi�o do Barreiro. Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), foi apurado que Daniel Fernandes Alves Pinto, Andr� Willian Murray e Hamilton Brunno Penido Brand�o estavam atirando em via p�blica e perto de um lugar habitado, o que chamou a aten��o das v�timas, que sa�ram para ver o que estava acontecendo. 

Conforme a den�ncia do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), para que o crime ficasse impune, os militares decidiram matar o casal e atiraram. O laudo de microcompara��o bal�stica juntado aos autos concluiu que os proj�teis retirados do corpo de Filipe Sales sa�ram das pistolas cujos n�meros de s�ries pertencem aos acusados a Daniel e Andr�.

“Durante a fase processual, os r�us apresentaram diferentes vers�es para o fato. Afirmaram que a v�tima apontava-lhes arma e teria se dirigido a eles, chamando-os; que estavam no local para descartar uma muni��o j� com o prazo de validade vencido e tamb�m para 'praticar tiro'”, explica o TJMG. “A defesa pediu a absolvi��o sum�ria dos acusados, sob o argumento de que teriam agido em leg�tima defesa ou de que n�o poderiam ter tido outra conduta”. 

No entanto, em junho de 2017, a ju�za sumariante que pronunciou os r�us, B�rbara Heliodora Quaresma Bonfim, entendeu que tais fatos n�o ocorreram e que h� elementos de prova suficientes para que os crimes de homic�dio consumado e homic�dio tentado foram cometidos para obter impunidade.

O j�ri foi remarcado para a manh� de 6 de novembro. De acordo com a assessoria de imprensa do F�rum Lafayette, a ju�za Myrna Fabiana Monteiro Souto acatou o pedido da defesa de Daniel e concedeu relaxamento de pris�o. Agora, ele passar� a usar tornozeleira eletr�nica. 


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