A Pol�cia Civil de Minas Gerais prendeu um homem suspeito de diversos golpes na Internet e por cometer furtos em diferentes regi�es de Minas. A corpora��o acredita que ele tenha feito mais de 50 v�timas. O preju�zo estimado � de R$ 100 mil.
De acordo com o delegado Thiago Machado, o homem estava com mandado de pris�o em aberto e era procurado pela pol�cia desde o ano passado. "Trata-se de um criminoso de baixo potencial, que furtava televis�es, frigobares e fazia an�ncios falsos pelo site de compra OLX. Por�m, vinha causando muitos transtornos", explicou, em coletiva de imprensa.
O estelionat�rio, que n�o tinha resid�ncia f�sica, mudava de endere�o com frequ�ncia. Costumava dormir em albergues e hot�is. Mas, foi preso pela corpora��o no m�s passado em um bar no Centro da capital mineira.
Chamou a aten��o da Pol�cia Civil o fato do homem praticar golpes contra a suas namoradas. Um dos casos mais graves foi a tentativa de vender a motocicleta da companheira , sem o consentimento dela.
"A v�tima conta que o homem pediu a motocicleta emprestada. Ele tirou v�rias fotos e anucniou a venda da motocicleta na OLX. Ele teria feito a venda para v�rios interessados", disse o delegado. O investigador explica que � um crime de furto mediante fraude. Ele costumava ganhar a confian�a das v�timas.
Al�m das mulheres, tamb�m houve ocasi�o em que ele tentou furtar o d�zimo de uma igreja evang�lica.
Procurada para comentar sobre o caso, a assessoria do site de compras enviou a seguinte nota: "A OLX disponibiliza espa�o para que usu�rios possam anunciar e comprar produtos e servi�os de forma r�pida e simples. A plataforma foi criada para auxiliar no desenvolvimento social e econ�mico do pa�s e os usu�rios devem respeitar os nossos Termos e Condi��es de Uso. Quando isso n�o acontece, contamos com den�ncia dos usu�rios para investigar as contas dos an�ncios irregulares e remov�-las definitivamente quando infringirem nossas pol�ticas. Neste caso espec�fico relatado pelo Estado de Minas, a OLX n�o teve acesso aos detalhes, mas est� � disposi��o das autoridades para colaborar no que for necess�rio para a apura��o dos fatos".