As investiga��es apontam que o primeiro furto teria ocorrido em 8 de junho em Po�os de Caldas, no Sul de Minas. Na ocasi�o, ela teria subtra�do joias que somavam R$12 mil. A pol�cia rastreou o carro da suspeita e passou a monitor�-la. "Esse � o meio de vida dela. Nunca parou tr�s, quatro dias na mesma cidade. Ela chegava, dormia, furtava e viajava", explicou a delegada respons�vel pelo caso, Juliane Emiko.
A pol�cia explicou que ela agia da seguinte forma: entrava na loja, pedia para ver algumas joias, distraia a vendedora, colocava as joias nas roupas e ia embora. Entretanto, ela prometia voltar para efetuar as compras. "Ela ainda dizia: 'n�o fa�a um embrulho muito extravagante para mostrar que comprei menos coisas, meu marido n�o gosta. Vou buscar o cart�o e j� volto'. Por�m, ela n�o retornava", disse a delegada.

As joias seriam vendidas para receptadores em S�o Paulo e Belo Horizonte. E foi na �ltima ter�a-feira, em uma das vindas para a capital mineira, que ela foi presa. De acordo com o delegado Wagner Sales, a suspeita e o companheiro estavam embarcando para Montes Claros, no Norte de Minas, em um �nibus clandestino no Centro de BH.
Com eles, foram encontrados R$7,5 mil, um cord�o de ouro e outros objetos suspeitos de serem adquiridos por meio do crime.
Segundo a delegada Juliane Emiko, o companheiro � suspeito de participar de pelo menos dois crimes. Inclusive, foi preso em S�o Paulo e, posteriormente, liberado. Entretanto, sua fun��o principal era acompanha-l� nas viagens e por fazer reservas em hot�is.
Ela j� havia tr�s mandados de pris�o em aberto no Rio de Janeiro, em S�o Paulo e no Espirito Santo. "As pol�cias n�o conseguiam localiz�-la, n�o tem resid�ncia fixa", acrescentou. At� o momento, segundo a corpora��o, foram localizados R$74 mil em joias. Por�m, a pol�cia ainda busca por R$120 mil em joias furtadas, totalizando os R$194 mil arrecadados ilegalmente em dois meses.
Poss�veis v�timas do casal, podem entrar em contato com a Delegacia de Po�os de Caldas. "Acreditamos que mais v�timas foram feitas, as investiga��es continuam", disse a delegada Juliane Emiko. A pr�xima etapa da opera��o � identificar os receptadores das joias roubadas.