
A Pol�cia Militar foi acionada pelo irm�o do pr�prio autor do crime. Segundo ele, Julio Cezar havia ligado pedindo ajuda afirmando que "havia feito uma besteira". Chegando na casa onde o autor vivia com Ana Paula, o irm�o de Julio o viu evadindo do local de carro em alta velocidade.
Acompanhado de uma testemunha, o irm�o de Julio Cezar entrou na resid�ncia e encontrou o corpo de Ana Paula no sof� da sala com um ferimento no peito. Eles at� chegaram a acionar o Corpo de Bombeiros, mas Ana Paula j� estava sem vida. No local, os peritos apreenderam um p� de cabra e uma marreta, possivelmente utilizadas no crime.
Informa��es davam conta de que o Julio Cezar teria fugido para uma fazenda na regi�o. A PM estava a caminho da fazenda quando a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) abordou J�lio Cezar na estrada, sentido Belo Horizonte/Paracatu, cerca de 40 minutos depois do crime. Ele estava com as roupas sujas de sangue e, ao ser questionado a respeito, o homem, que � a�ougueiro, afirmou que havia matado um porco.
Os agentes da PRF verificaram no sistema, constataram que um feminic�dio havia ocorrido na regi�o e confirmaram o nome do autor. S� a� Julio Cezar confirmou que matou a esposa, alegando suspeitar de uma trai��o.
A frieza de Julio Cezar chocou o Sargento Menezes, do 45° Batalh�o de Paracatu: “Infelizmente a forma de agress�o � muito similar a forma de matar um porco. A perfura��o no peito em cima do cora��o, a forma que ela foi encontrada, ela n�o pode nem se defender.” afirma. Segundo ele, Julio Cezar se recusou a fazer o teste do baf�metro. Agentes da PRF suspeitaram de que ele poderia estar alcoolizado ou sobre o efeito de drogas.
* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira