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Estado de Minas

Condenado a 136 anos abusou de sobrinhas e vizinhas na Zona Sul de BH

A v�tima mais nova tinha quatro anos. O homem chegou ser preso, mas, por excesso de prazo, liberado


postado em 11/09/2019 12:29 / atualizado em 11/09/2019 13:03

Delegada responsável pelo caso detalha crime em coletiva de imprensa (foto: Larissa Ricci/EM/D.A. Press)
Delegada respons�vel pelo caso detalha crime em coletiva de imprensa (foto: Larissa Ricci/EM/D.A. Press)
"Trata-se de uma pena expressiva que confirma a gravidade dos fatos apurados durante investiga��o." Foi o que a delegada Elenice Cristine Batista disse durante a coletiva de imprensa sobre o homem de 44 anos preso nessa ter�a-feira  por ter abusado sexualmente de cinco crian�as, de 4 a 10 anos.  Segundo a Pol�cia Civil, ele foi condenado a 136 anos e oito meses de pris�o. O homem chegou ser preso, mas, por excesso de prazo, liberado. O nome dele n�o foi divulgado pelas autoridades.

A primeira den�ncia foi feita em janeiro de 2018 pela m�e de duas das v�timas. Ela s� descobriu no ano passado que os abusos ocorriam desde 2015 depois de encontrar uma foto da filha nua. Foi quando a m�e conversou com a v�tima e descobriu os abusos por parte do tio.

"Ela procurou a unidade policial quando encontrou em um celular a foto de sua filha, que na �poca tinha 11 anos, com as pernas abertas expondo os �rg�os sexuais. Quando ela viu aquela fotografia, achou a circunst�ncia estranha e foi conversar para entender. Foi quando ela relatou que vinha sofrendo abusos sexuais desde os 8 anos", disse a delegada.

Al�m das duas irm�s, outras tr�s garotinhas – outra sobrinha e duas vizinhas – foram abusadas pelo homem, que trabalhava como porteiro e morava no Bairro Serra, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.

"Elas frequentavam a resid�ncia dele e, em momentos que ele ficava sozinho com elas, praticava esses abusos. As vizinhas ficavam aos cuidados da esposa do autor enquanto as m�es iam trabalhar," afirmou a investigadora.

Ap�s praticar os abusos, o homem amea�ava as crian�as. "Uma das v�timas disse � pol�cia que queria contar para os pais. Em resposta, ele empurrou a crian�a de uma escada. Ela sofreu um corte no nariz", contou. Na ocasi�o, por medo, a crian�a n�o denunciou.

O homem tem oito filhos. A esposa foi ouvida e negou que tinha conhecimento dos crimes. Por�m, segundo a delegada, durante as investiga��es, foram ouvidas testemunhas que demonstravam que a esposa sabia dos fatos e, inclusive, havia relatado para outras pessoas.

Foi apurada pela pol�cia a hip�tese de que o homem teria abusado de uma das pr�prias filhas: "durante as investiga��es foi levantada a possibilidade de v�timas e testemunhas de que ele teria abusado de outras crian�as e, uma delas, seria filha. Por�m, essa crian�a foi ouvida – em ambiente de escuta especializada com profissionais adequados – e negou esses fatos", disse a delegada.

Da libera��o a pris�o


Segundo a pol�cia, o criminoso foi preso em 2018, mas por quest�es legais de excesso de prazo permitido por lei, foi liberado. "Durante as investiga��es, tendo sido provado a periculosidade desse autor,  foi representada a pris�o preventiva. Ela foi decretada pela ju�za e o sujeito seguiu o processo preso. Por�m, em abril de 2019, por excesso de prazo, ele foi solto. Neste m�s, tivemos a condena��o e fomos prende-lo", disse.

Ela explicou que as regras processuais brasileiras determinam que se o autor n�o for condenado at� um n�mero determinado de dias, ele precisa ser colocado em liberdade. "Foi o que aconteceu. Teve o excesso de prazo durante o processo  e ele foi colocado em liberdade em abril deste ano", acrescentou a delegada. Nesse per�odo, ele levava uma "vida normal". Se mudou do bairro onde estuprava as crian�as e foi encontrado em Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.

Ele responde por estupro de vulner�vel, explora��o infantil, atos libidinosos e conjun��o carnal. Esse �ltimo crime cometido contra uma crian�a de 4 anos.

A delegada ressaltou que n�o � toler�vel esse tipo de delito e que essa pris�o representa a import�ncia no combate � viol�ncia sexual contra crian�as e adolescentes. "Crian�as que passam por abusos como esses sofrem reflexos na vida adulta", concluiu a delegada. 


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