
Quem devolveu o objeto foi o comerciante Geraldo da Costa, de 69 anos, dono de um restaurante situado nas proximidades de Ouro Preto, em que a idosa parou para fazer um lanche. Persistente, ele a procurou por mais de um ano, j� que, na carteira, n�o havia documentos de identifica��o ou contatos da senhora. Apenas um cart�o promocional de uma loja, com o nome dela.

“S� me dei conta de que havia perdido o dinheiro um dia depois de chegar em casa, quando ia pegar o dinheiro para entregar � minha filha. Ela tem uma lojinha e a quantia era referente � venda que fiz para ela de uma toalhas. Nem fiquei procurando muito, pois achei muito dif�cil que algu�m fosse me devolver.
Mas fato � que, mais de um ano depois do epis�dio, o seu Geraldo, dono do restaurante no qual parei para me alimentar, me localizou e mandou me entregar minha carteira com tudo o que estava l�, incluindo o dinheiro. Tost�o por tost�o. Esse homem simplesmente � de um tipo que n�o existe mais”, elogia Maria Mazzarello.
Mas fato � que, mais de um ano depois do epis�dio, o seu Geraldo, dono do restaurante no qual parei para me alimentar, me localizou e mandou me entregar minha carteira com tudo o que estava l�, incluindo o dinheiro. Tost�o por tost�o. Esse homem simplesmente � de um tipo que n�o existe mais”, elogia Maria Mazzarello.
"Esse homem � de um tipo que n�o existe mais"
Maria Mazzarela Zaidan, pedagoga
Investiga��o
Geraldo da Costa conta que Mazzarello deixou a carteira em seu caixa, na hora de pagar a conta. Ao ver o objeto esquecido, sua primeira rea��o foi procurar pela dona dentro do estabelecimento, mas ela j� havia sa�do. Ele ent�o guardou a pequena bolsa, esperando que algu�m a reivindicasse.
A propriet�ria por�m, n�o apareceria pelos pr�ximos meses. Foi ent�o que seu Geraldo teve a ideia de perguntar para um de seus fornecedores, que � de Ponte Nova, se ele conhecia dona Mazzarello, cujo nome constava em um cart�o guardado dentro da carteira. “O Luciano mesmo, meu fornecedor, n�o a conhecia, mas perguntou para a esposa dele e, depois, � sogra. Por sorte, a sogra dele era colega de hidrogin�stica da dona Mazzarello. Uma vez que a localizamos, pedi que ele levasse a carteira de volta � dona", diz comerciante. "N�o considero que fiz nada demais. Fiz minha obriga��o. Ela ficou muito feliz com a devolu��o e, eu, muito satisfeito com isso. R$ 1 ou R$ 10 mil, eu teria devolvido da mesma maneira”, completou."N�o considero que fiz nada demais. Fiz minha obriga��o."
Geraldo da Costa, comerciante de 69 anos