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Estado de Minas

Popula��o de cidade do Centro-Oeste de Minas fica 7 horas por dia sem �gua

Estiagem e sobrecarga de reservat�rio levaram Ita�na a adotar o racionamento h� uma semana


postado em 19/09/2019 18:42 / atualizado em 19/09/2019 19:57

Cerca de 14 milhões de litros de água passam diariamente pelo sistema do reservatório R7, mas volume ainda é insuficiente (foto: Divulgação/Saae)
Cerca de 14 milh�es de litros de �gua passam diariamente pelo sistema do reservat�rio R7, mas volume ainda � insuficiente (foto: Divulga��o/Saae)
Ita�na
, na regi�o Centro-Oeste de Minas, adotou h� uma semana o racionamento de �gua. Esse foi o caminho encontrado pelo Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (Saae) para contornar o per�odo de estiagem e tamb�m a sobrecarga do reservat�rio R7, respons�vel pelo abastecimento de 50% da cidade.

A falta de planejamento h�drico � um dos principais causadores do desabastecimento. Conforme o gerente t�cnico operacional do Saae, Gustavo Nunes, a cidade, de cerca de 93 mil habitantes, cresceu al�m do esperado nos �ltimos anos, e o sistema se mostrou insuficiente para o abastecimento, principalmente na Regi�o Oeste. 

O reservat�rio tem capacidade para at� 3,1 milh�es de litros de �gua. Entretanto, passam por ele diariamente 14 milh�es de litros. “Ao mesmo tempo que entra a �gua, ela � bombeada para abastecer os demais”, explica Nunes. 

“Esse reservat�rio, o R7, � uma art�ria. Ele � grande e abastece os menores de outros bairros. Os bairros est�o consumindo muita �gua, o R7 n�o est� sendo suficiente para suprir toda essa demanda”, esclarece o gerente. 

A fase mais ca�tica ficou para tr�s. A situa��o, no momento, est� controlada. “Conseguimos fazer uma escala de controle de consumo em que os moradores ficam no m�ximo 7 horas sem �gua”, conta. Entre as 12h e as 19h s�o fechados os registros dos reservat�rios com volume morto, ou seja, que estejam bombeando menos de 10% de �gua.

Problema vai persistir 

Mesmo com o racionamento, a falta de �gua continuar� sendo um problema constante enquanto n�o for constru�do um novo reservat�rio, capaz de suprir a demanda.

No in�cio do m�s, o Saae conseguiu a autoriza��o para financiar R$ 10 milh�es para a constru��o de uma nova barragem, no Bairro Morada Nova, que beneficiar� cerca de 60% da popula��o da regi�o. A lei j� foi aprovada, a documenta��o est� no Tesouro Nacional esperando aprova��o para seguir ao pr�ximo passo, a assinatura do prefeito, Neider Moreira.

O reservat�rio ter� capacidade para 2,5 milh�es de litros. Por�m, segundo a autarquia, mesmo com a aprova��o, a barragem demorar� at� dois anos para ficar pronta. At� l�, uma das solu��es � o consumo consciente.

Enquanto n�o chove e nem h� a libera��o da obra, a equipe do Saae est� identificando redes de poss�veis vazamentos que estejam ocultos e roubando a �gua. “Hoje mesmo identificamos uma que influencia no abastecimento”, conta. 

Falta consci�ncia

Enquanto a situa��o n�o � normalizada, a popula��o vai adotando medidas paliativas. “Lavar roupa uma vez por semana, aproveitar a �gua da m�quina para lavar o terreiro. Estamos fazendo dessa forma”, conta o presidente da Associa��o de Moradores do Bairro Novo Horizonte, um dos mais atingidos, Cristiano Jos�.

Pedindo urg�ncia na constru��o da nova barragem, ele tamb�m tem a consci�ncia de que parte do problema pode ser solucionado com a��es da popula��o. “Falta conscientiza��o, o povo lava cal�ada, carro, mesmo vendo que n�o est� chovendo”, lamenta.

A expectativa do Saae � de que o racionamento seja suspenso em outubro, quando est�o previstas chuvas.

(Amanda Quintiliano e Ayllana Ferreira)


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