
A pol�cia cumpriu mandado de pris�o expedido contra Rubens desde 2015, quando se tornou foragido. O corpo de Maria Cl�udia ainda n�o foi encontrado, mas todos os ind�cios apontam para a conclus�o de que Rubens a matou de maneira violenta em 2013. Desde ent�o, Maria Cl�udia est� desaparecida. H� seis anos, o sumi�o foi comunicado � pol�cia por uma das amigas da v�tima. Na �poca, o caso tamb�m foi denunciado pela m�e da jovem ao Minist�rio P�blico da Bahia. "A fam�lia da v�tima relatou que havia um hist�rico de viol�ncia. Rubens era ciumento e agressivo", relatou a delegada regional de Nova Lima, Val�ria Decat.

Diante da den�ncia do desaparecimento de Maria Cl�udia e do hist�rico de viol�ncia cometida por Rubens, a pol�cia iniciou as investiga��es e chegou at� a casa da irm� do suspeito, onde encontrou ve�culo com manchas de sangue e um brinco que teria sido usado por ela na noite em que desapareceu. Diante dos ind�cios, foi expedido mandado de pris�o contra ele em 2015. Desde ent�o, ele fugia da pol�cia.
"A Pol�cia Civil encontrou o ve�culo do suspeito, que teria sido utilizado no crime. Havia vest�gios que a v�tima teria ocupado o ve�culo com muita poeira, o que indica que ve�culo compareceu a zona rural, provavelmente onde a v�tima tenha sido despejada", disse o delegado Murillo Ribeiro. A v�tima diversas vezes buscou por ajuda. Ela chegou a contar a parentes e at� ao chefe que permanecia no relacionamento com Rubens, porque ele amea�ava matar a filha que ela teve com o antigo companheiro, anterior ao relacionamento com Rubens. "Ela relatava epis�dios de viol�ncia e agress�o, mas tinha muito medo de denunciar", informou o delegado.

De acordo com o delegado, Rubens estava jurado de morte em Medeiros Neto. O suspeito havia constitu�do outra fam�lia em Livramento, onde tamb�m abriu um pequeno bar, e vivia com a mulher e uma filha pequena. "Ele vivia com outra mulher que ficou muito surpresa, quando informamos o motivo da pris�o e apresentamos o mandado. Ela n�o sabia de nada e ficou muito surpresa", afirmou o delegado. Rubens n�o falou � imprensa sobre a motiva��o do crime. Disse que s� falar� em ju�zo. O depoimento dele � fundamental para que a pol�cia consiga localizar o corpo de Maria Cl�udia. Como a lei do feminic�dio ainda n�o estava em vig�ncia, Rubens responder� por homic�dio qualificado e oculta��o de cad�ver.