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Estado de Minas

Menina tem 1� contato com animais em visita de c�o a hospital; veja relato emocionante

A pequena Maria Nicole, de 6 anos, chegou na unidade de sa�de com seis meses, e l� passou a 'morar', devido ao tratamento de uma Atrofia Muscular Espinhal (AME)


postado em 09/10/2019 15:55 / atualizado em 09/10/2019 16:17

Cão do Corpo de Bombeiros fez visita a menina no último sábado(foto: Luana Cunha / Unidade de Comunicação HC-UFTM)
C�o do Corpo de Bombeiros fez visita a menina no �ltimo s�bado (foto: Luana Cunha / Unidade de Comunica��o HC-UFTM)

O choro ao voltar para o quarto demonstra a emo��o de um encontro que aconteceu no Hospital de Cl�nicas da Universidade Federal do Tri�ngulo Mineiro (HC-UFTM), em Uberaba. A pequena Maria Nicole, de 6 anos, chegou na unidade de sa�de com seis meses, e l� passou a 'morar', devido ao tratamento de uma Atrofia Muscular Espinhal (AME), doen�a degenerativa. Sem conhecer o mundo fora de l�, pela primeira vez, no �ltimo s�bado, ela teve contato com um cachorro. “Foi tudo m�gico. Foi maravilhoso. Minha filha ficou encantada.  � a primeira vez na vida que teve contato com animal”, disse, emocionada, Shirlene Fernandes, 46 anos, m�e da menina.



O encontro aconteceu no �ltimo s�bado, gra�as a uma iniciativa da Liga de Cuidados Paliativos em Pediatria. Um c�o do Corpo de Bombeiros foi levado at� a unidade de sa�de. Toda uma estrutura foi preparada, dentro dos protocolos para evitar infec��es. A menina foi levada para um espa�o dentro do hospital, e recebeu a visita do novo amigo.

“Eu, no dia, fiquei em �xtase. N�o estava acreditando no que estava acontecendo. Foi emociante. Eu e todos que presenciaram a cena choraram. Um cachorro no hospital para visitar uma crian�a, uma crian�a especial. Estou muito contente por isso”, conta Shirlene. “Ela ficou superbem. Na hora que entrou no quarto come�ou a chorar, pois queria voltar e continuar com o cachorro. Mas, tinha que voltar”, completou.

A emo��o de Maria se deve aos poucos contatos que teve fora do hospital. Ela foi internada com sete meses. Com um ano, foi diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal. A garota n�o consegue mexer os membros superiores e inferiores, e tem poucos movimenta��es faciais. “Acho este projeto muito importante e deveria acontecer mais vezes. Tem seis anos que minha filha est� aqui no hospital escola. Para se ter ideia, chuva ela s� conhece pela janela”, diz Shirlene.

Expans�o do projeto


Uma das idealizadoras do projeto, a pediatra Jussara Silva Lima, professora do departamento de pediatria e fundadora e coordenadora da Liga de Cuidados Paliativos em Pediatria, comemorou o encontro.

“Tem protocolos no mundo inteiro e estudos cient�ficos que corroboram que os animais ajudam na progress�o ou melhora cl�nica dos pacientes. Hoje tem locais que recebem visita��es at� de cavalos. A escolha desta crian�a foi por ela viver em cuidados paliativos h� seis anos e sete meses. Ela manifestou desejo atrav�s das manifesta��es faciais para conhecer os animais”, contou.

Para ela, a visita dos animais leva um pouco de alegria aos pacientes e os familiares. “O objetivo � proporcionar a viv�ncia, a experi�ncia, e levar emo��es para crian�as enfermas. Trazer um pouco de acalento na vida sofrida que elas levam”, afirma Jussara Lima. Segundo a pediatra, o projeto deve ser expandido e poder� acontecer mensalmente.

Bombeiros querem a expans�o


Nos pr�ximos dias, dever� ser assinado um conv�nio t�cnico entre o Corpo de Bombeiros e o hospital, para que as visitas dos c�es do canil da corpora��o aconte�am com mais frequ�ncia. A ideia � fazer a��es como o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul fazem. “Descobrimos, que um major de l�, e que estava trabalhando nas buscas em Brumadinho, tem um projeto parecido. Acabamos abordando ele sobre o assunto e ele se disp�s a fazer uma capacita��o com os militares daqui. Este treinamento � para poder adaptar os bombeiros e os c�es ao ambiente hospitalar”, contou o tenente-coronel Anderson Passos, comandante do 8º Batalh�o do Corpo de Bombeiros.

Para o comandante, as visitas far�o bem para os pacientes, sendo que muitos deles est�o h� anos vivendo no hospital. “Muito chocante saber que tem crian�as nestas condi��es. � poss�vel que tenham at� adultos em outros hospitais. Elas n�o tiveram acessoa a coisas b�sicas. Pode ser que nunca viram, por exemplo, uma bola de futebol, ou um animal de estima��o”, disse.


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