Ao todo, BH registrou este ano 391 casos suspeitos, dos quais 119 foram descartados e 256 est�o ainda em investiga��o. Entre os confirmados, seis foram contra�dos na capital e o restante importado de outros lugares. Havia 22 anos que a cidade n�o registrava um caso aut�ctone. Em 2013, houve dois casos, ambos importados. Os centros ficaram abertos para atender especificamente crian�as de 6 meses a 5 anos incompletos. Essa fase da campanha vai at� sexta-feira.
No Centro de Sa�de Padre Tiago, no Bairro S�o Jos�, Regi�o Noroeste de BH, a busca ativa feita pelas equipes dos centros de sa�de aos “faltosos” deu resultado. Na parte da manh�, apesar de todo o esquema montado para atrair a crian�ada – cama el�stica, bal�es, balas e palha�os –, nenhuma crian�a precisou ser vacinada. Os poucos pais e respons�veis que compareceram foram mesmo para se certificar de que a caderneta de vacina��o estava em dia.
Devido aos surtos no pa�s, desde agosto as crian�as de 6 a 11 meses tamb�m est�o sendo imunizadas com a chamada dose zero. Em BH, cerca de 8 mil beb�s j� receberam a dose – 88% de cobertura. Os pequeninos dessa faixa et�ria devem tomar ainda outras duas doses, aos 12 e aos 15 meses. Entre as crian�as de 1 ano, ela est� em 90,8% (cerca de 18 mil). E na faixa de 2 a 4 anos, 91,5% (73 mil) j� receberam a dose. A meta do Minist�rio da Sa�de � vacinar 95% dos p�blicos-alvo.
As crian�as s�o consideradas as mais fr�geis frente ao sarampo. “Elas t�m maior risco de complica��o pela doen�a, podendo ter pneumonia e otite e at� morrer”, afirmou a gerente de Vigil�ncia Epidemiol�gica da Secretaria Municipal de Sa�de, Patr�cia Merljak Pinto Toledo. Para ela, s�o v�rios os fatores que justificam a falta da vacina��o em quem j� deveria ter sido imunizado. “O Brasil ficou livre do sarampo por muitos anos. As pessoas n�o tinham mais o h�bito de ver a doen�a e, quando ela n�o � presente, n�o veem a import�ncia. Al�m disso, h� o movimento antivacina e as fake news”, disse.