“A maioria dos moradores solicita o fechamento do aeroporto. Montamos um comit� e, al�m da solicita��o a ser feita ao Minist�rio P�blico, queremos uma audi�ncia p�blica na Assembleia Legislativa”, afirma a designer Carolina Quelotti, de 48 anos, h� 35 moradora do Cai�ara. A reuni�o de ontem contou com mais de 50 moradores para discutir a situa��o do terminal.

Desde 13 de abril, quando ocorreu a queda da aeronave PT-DME, do modelo franc�s Socata ST-10 Diplomate, at� a manh� de ontem, quando caiu a aeronave PR-ETJ, modelo SR 20, fabricada pela Cirrus Design em 2007, nada foi feito para trazer mais seguran�a aos moradores da Rua Minerva. A afirma��o � do contador N�lio Godinho dos Santos, de 69, que teve a casa atingida pela queda de monomotor em abril. “N�o recebemos contato de ningu�m”, afirmou. Toda a fam�lia vive em estado constante de tens�o. “Minha filha n�o consegue dormir mais. Levanta assustada quando um avi�o passa. Muitos fazem voo rasante. � muito barulho”, queixou-se. Na manh� de ontem, ele estava assustado ao testemunhar pela segunda vez um desastre a�reo na rua onde mora.

Hist�rico
O aeroporto de onde partiram as duas aeronaves abriga o Aeroclube do Estado de Minas Gerais, dedicado � forma��o de pilotos, avia��o desportiva, manuten��o, instru��o, constru��o de aeronaves, ultraleves, avia��o geral de pequeno porte e helic�pteros. Na funda��o da cidade, o Bairro Padre Eust�quio foi ocupado, a partir de 1920, por oper�rios que formaram vilas afastadas de onde ent�o ficava a �rea urbana da cidade. Assim como a chegada dos bondes, a abertura da Avenida Pedro II, iniciada em 1935, que ocorreu na �poca da constru��o do aeroporto, foi importante para a ocupa��o da regi�o.



As v�timas
Mortos
Estava em um dos tr�s carros destru�dos. Era de Venda Nova e estava indo trabalhar em uma obra
Estava no mesmo carro. Pedro e Paulo eram vizinhos e estavam a caminho do trabalho no mesmo local