"Batalh�o virtual" refor�a policiamento da Grande Belo Horizonte

O policiamento de Belo Horizonte e da Grande BH conta agora com um batalh�o virtual, sem sede e efetivo fixos. Inspirado no sucesso que foi o emprego de militares de setores administrativos na seguran�a ostensiva de eventos como a Copa do Mundo (2014), Copa das Confedera��es (2013) e nas opera��es de fim de ano, a Pol�cia Militar de Minas Gerais transformou o Batalh�o Metr�pole numa unidade permanente para refor�ar o policiamento rotineiro.

Hoje, esse efetivo ser� lan�ado na Pra�a Rio Branco, no Hipercentro, dentro das a��es da Opera��o Minas Segura. Uma Plataforma de Observa��o Elevada (POE) tamb�m ser� utilizada. O objetivo � refor�ar o policiamento no combate aos crimes violentos, principalmente o furto e o roubo.

Cerca de 1.200 militares que trabalham em setores diversos, como na banda da corpora��o, nos almoxarifados, nas oficinas e at� nos consult�rios m�dicos e de dentistas passar�o a cumprir duas jornadas operacionais mensais, sendo uma em escala regular do Batalh�o Metr�pole e outra de fim de semana.

Os resultados parecem bons. Nesta quinta-feira (24), 22 militares do batalh�o foram empregados com sete viaturas na �rea do hipercentro de BH, entre meio-dia e 21 horas, virtualmente zerando o registro de ocorr�ncias da 6ª Companhia do 1] Batalh�o, que � a unidade respons�vel pelo policiamento da regi�o.

N�o � dif�cil identificar os policiais do Batalh�o metr�pole, uma vez que eles utilizam coletes florescentes que os distinguem dos demais militares. Na opera��o do Hipercentro, por exemplo, 84 pessoas suspeitas foram abordadas e tr�s suspeitos acabaram detidos, sendo dois deles foragidos com mandados de pris�o em aberto.

O batalh�o virtual � composto por quatro companhias, sendo um empregada a cada semana. Segundo a instru��o 3.03.03/2019 que regulamenta o batalh�o, o emprego em eventos e policiamento preventivo dever� submeter os militares a 6 horas de policamento ostensivo a p� e a 8 horas de patrulhas motorizadas.

A instru��o determina que n�o h� nada que impe�a a utiliza��o de "pra�as nas atividades de policiamento ostensivo geral". Segundo o Memorando Circular. nº 11.638/00 "� certo que os oficiais e pra�as especialistas n�o podem ser designados para fun��o estranha a sua especialidade. No entanto, devem e podem desempenhar encargos operacionais, de naturezas diversas, dentre os quais est�o compreendidos os policiamentos especiais e extraordin�rios, al�m das opera��es que empregam efetivo da atividade-meio".

S� n�o integrar�o as atividades ostensivas e operacionais quem tiver dispensa por motivo de sa�de, licenciados, quem est� de f�rias, militares em treinamento b�sico, participantes de cursos e treinamentos especiais e outras necessidades destacadas pelo comando.

Mesmo quem apresenta problemas de sa�de que impedem de fazer o policiamento a p�, por exemplo, por les�es ou outro tipo de limita��o, ser� aproveitado nas �reas de r�dio e tecnologia das opera��es do Batalh�o Metr�pole. Por outro lado, � poss�vel ver nas ruas policiais visivelmente fora de forma sendo empregados.

O refor�o � bem-vindo, solu��o para um estrangulamento progressivo, uma vez que o efetivo da corpora��o tem se reduzido a uma velocidade superior �s das incorpora��es, com fontes informando ter o contingente ca�do de 44 mil para cerca de 38 mil membros, uma baixa de quase 15%.