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Estado de Minas

Cruzeirense muda vers�o para cativeiro de raposas; entenda

Homem teria dito que � torcedor fan�tico do Cruzeiro e que tinha raposa como mascote. Por�m, em depoimento na delegacia, ele negou essa vers�o


04/12/2019 20:43 - atualizado 04/12/2019 20:53

Homem mantinha os filhotes em um galinheiro vazio (foto: Reprodução da internet/WhatsApp)
Homem mantinha os filhotes em um galinheiro vazio (foto: Reprodu��o da internet/WhatsApp)
Um lavrador, de 30 anos, foi flagrado pela Policia de Meio Ambiente com tr�s filhotes de raposa, na zona rural de Mamonas, no Norte de Minas, na tarde de ter�a-feira. De acordo com um policial militar, ap�s a abordagem, o homem teria dito que � torcedor fan�tico do Cruzeiro – que tem a raposa como mascote – e que criava os filhotes por acreditar que isso daria sorte para que a equipe celeste consiga livrar-se do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Por�m, em depoimento na delegacia de Espinosa, nesta quarta-feira, ele negou essa vers�o

Segundo o delegado de Espinosa, Eujecio Coutrim Lima Filho, o homem afirmou resgatou os filhotes no mato com o objetivo de proteger os animais e negou a inten��o de usa-los como fator sorte para o seu time do cora��o. “Ele disse que pegou os filhotes de raposa porque eles estavam com faminto e n�o queria deixar os animais morrer de fome. Informou ainda que ainda que depois iria soltar as raposas”, relatou Coutrim Lima.

O delegado informou, no entanto, que mesmo com o argumento, o morador de Mamonas vai responder em liberdade por crime ambiental – manter animal silvestre em cativeiro, que pode resultar em pena de seis meses a um ano de reclus�o. Como se trata de crime de baixo poder ofensivo, o lavrador assinou um termo, se comprometendo a comparecer em uma audi�ncia no f�rum de Espinosa para decis�o da justi�a sobre o caso. Al�m disso, ele recebeu multa da policia ambiental no valor total de R$ 4.877,10 (R$ 1.625,70 por cada filhote).

Em entrevista ao portal globoesporte.com, o torcedor revelou sua paix�o pelo Cruzeiro desde a sua inf�ncia. “Sou cruzeirense desde menino, meu pai tamb�m � e n�s assist�amos aos jogos juntos quando eu era crian�a, na zona rural de Monte Azul, onde eu fui criado”, declarou. Ele tamb�m reafirmou que sua inten��o ao pegar os filhotes de raposa no mato foi proteger os animais. Tamb�m voltou a negar que teria dito que usaria os filhos do animal que � mascote do Cruzeiro como “amuleto” para que a equipe consiga escapar do rebaixamento. “Eu n�o falei isso. Peguei as raposas porque estava vindo um temporal e as filhotinhas estavam gritando. Minha inten��o era cuidar porque elas estavam sem m�e e depois soltar”, afirmou.

O homem mantinha os animais em galinheiro no s�tio da fam�lia na localidade rural de Pau Preto, a 2 quil�metros da sede urbana de Mamonas. O galinheiro n�o tinha galinhas ou algum galo, mascote do Atl�tico, rival do Cruzeiro.

O time celeste vive uma situa��o dif�cil na s�rie A do Brasileir�o, com grande risco de cair para a s�rie B. Para escapar do rebaixamento, o time celeste (17º colocado) precisa vencer os seus dois �ltimos jogos e ainda torcer para que o Cear� (16ª posi��o) n�o ven�a as suas duas �ltimas partidas na competi��o.

A divulga��o, com base na vers�o do policial militar de que o torcedor teria dito que estava criando as raposinhas (vers�o agora desmentida) de que era para dar sorte ao time celeste, al�m da repercuss�o na imprensa nacional, virou o principal assunto nas rodas de conversa em Mamonas, de 6,5 mil habitantes, distante 687 quil�metros de Belo Horizonte. Alguns torcedores, embora tenham dito que s�o contra crimes contra a natureza, enalteceram a paix�o dos cruzeirenses pelo time, afirmando ainda que acreditam na manuten��o da equipe na s�rie A do futebol brasileiro.


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