
O secret�rio afirmou que houve confus�o entre a palavra "racionamento" e "racionaliza��o" do emprego d'�gua. Ele ressaltou que o consumo de �gua de um detento do sistem prisional � maior do que o consumo de um cidad�o comum.
De acordo com o secret�rio, os gestores dessas unidades "mal sabiam" qual era o impacto do consumo em termos financeiros. Ressaltou ainda que foram identificadas anomalias nas unidades prisionais na gest�o desse recurso, como piscinas dentro de celas.
Ele afirmou que o sistema se baseia em atendimento mais humano poss�vel, que inclui a possibilidade de os detentos tomarem banhos di�rios e o uso de �gua para manter a higiene das celas. Segundo ele, cada unidade ter� que apresentar um plano de regramento do uso da �gua.
Entenda o caso
Depois do an�ncio feito pelo governo de Minas, o juiz Wagner de Oliveira Cavalieri, da Vara de Execu��es Criminais de Contagem, na Grande BH, determinou que os diretores do Complexo Penitenci�rio Nelson Hungria e do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) do munic�pio n�o realizem racionamento de �gua nas unidades.
Por sua vez, a Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) afirmou que a otimiza��o do uso da �gua nas unidades prisionais do estado estava suspensa. “A Sejusp reitera, contudo, que o objetivo do trabalho da atual gest�o continua sendo o de otimizar o uso do recurso h�drico em todas as unidades para evitar o desperd�cio, sem prejudicar as atividades de cust�dia e ressocializa��o, respeitando sempre a dignidade e as necessidades de higiene e consumo dos custodiados. Esclarece, ainda, que trabalha para sanar eventuais problemas relativos �s estruturas hidr�ulicas que apresentam danos”, finalizou.