
Segundo a PF, o gerente era respons�vel pela elabora��o de editais de licita��o, contrata��o e fiscaliza��o dos servi�os de empresas de seguran�a privada que atuavam nas ag�ncias da institui��o em Minas. Nessa fun��o, ele extorquia dinheiro e exigia vantagens dos empres�rios, sob a amea�a de n�o liberar os pagamentos pelos servi�os. Somente uma �nica empresa teria pago cerca de R$ 1 milh�o como propina.
O gerente da Caixa tamb�m receberia valores para permitir irregularidades na execu��o dos contratos. S� uma das empresas investigadas, por exemplo, teria falsificado guias de recolhimento de FGTS. Os comprovantes banc�rios continham autentica��es mec�nicas falsas e os valores n�o eram depositados nas contas dos empregados. H� suspeitas ainda de n�o recolhimento, nos mesmos moldes, de valores devidos a t�tulo de INSS.
A pol�cia tamb�m tenta identificar e apreender bens que possivelmente tenham sido comprados pelo gerente com o dinheiro da extors�o. Dentre os bens, h� im�veis, autom�veis e uma embarca��o de luxo, todas registradas em nome de terceiros, supostamente para tentar ocultar a origem il�cita do patrim�nio.
Essa � a segunda fase da Opera��o Saruman, deflagrada inicialmente em 12 de novembro. Desta vez, a Pol�cia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreens�o, sendo tr�s em Varginha, dois em Uberaba, um em Belo Horizonte, um em Po�os de Caldas, al�m de dois em Goi�nia (GO) e dois em Ribeir�o Preto (SP).