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Estado de Minas

PBH aponta irregularidade em cl�nica onde mulher morreu durante pl�stica

Segundo a administra��o municipal, a unidade n�o estava autorizada a realiza cirurgias de m�dio ou grande porte, como a que vitimou Adriane Zulmira do Nascimento, de 48


postado em 16/12/2019 21:58 / atualizado em 16/12/2019 22:12

Caso aconteceu nesta manhã, quando a paciente era submetida à intervenção cirúrgica nas mamas(foto: Reprodução da internet)
Caso aconteceu nesta manh�, quando a paciente era submetida � interven��o cir�rgica nas mamas (foto: Reprodu��o da internet)
A cl�nica do Barro Preto, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, onde uma paciente de 48 anos morreu durante procedimento est�tico de redu��o de mamas, tinha alvar� de autoriza��o sanit�ria apenas para pequenos procedimentos ambulatoriais. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a unidade n�o estava autorizada a realizar qualquer outra cirurgia de m�dio ou grande porte, como a que vitimou a mulher. A v�tima foi identificada como Adriane Zulmira do Nascimento. A Pol�cia Civil abriu inqu�rito para apurar as causas do �bito, e a Secretaria Municipal de Sa�de informou que “adotar� as medidas necess�rias”.

O caso aconteceu nesta manh�, quando a paciente era submetida � interven��o cir�rgica nas mamas. De acordo com a Pol�cia Militar (PM), um chamado para a corpora��o foi feito por volta das 12h45.

A cl�nica fica na Avenida Bernardo Monteiro, no bairro da Regi�o Centro-Sul da capital. A acompanhante, que � amiga da v�tima, contou aos policiais que Adriana deu entrada no estabelecimento no in�cio da manh� para realizar o procedimento.

Familiares da paciente contaram que o tamanho dos seios causava a Adriana problemas na coluna e que, por isso, ela decidiu se submeter ao procedimento. A v�tima teria tentando fazer a cirurgia por meio da operadora do plano de sa�de, mas sem sucesso. Ent�o, optou por fazer a redu��o na cl�nica particular. Durante a opera��o, o m�dico respons�vel pelo procedimento teria dito � acompanhante que a v�tima estava com baixa satura��o de oxig�nio no sangue, mas que os demais sinais vitais estavam est�veis.

Em um segundo momento, o m�dico voltou a conversar com a acompanhante. Segundo o relato registrado pela PM, ele informou que o quadro tinha se agravado e que a paciente precisaria ser levada para um hospital. O estado de sa�de de Adriana era grave, informou. Pouco depois, ainda de acordo com o boletim de ocorr�ncia, o cirurgi�o informou que a mulher havia morrido, sem dar mais explica��es, de acordo com a testemunha.

Foi por volta das 10h que familiares foram chamados. Segundo o relato de parentes, os funcion�rios da cl�nica disseram, apenas, que teria ocorrido uma “fatalidade” durante o procedimento. A pol�cia foi chamada e o corpo, removido para o Instituto M�dico-Legal (IML).

Alvar� de funcionamento


De acordo com a Secretaria Municipal de Sa�de, a cl�nica tinha Alvar� de Autoriza��o Sanit�ria para pequenos procedimentos ambulatoriais, tais como vasectomia.

A unidade estava em processo de renova��o de seu alvar�, no qual foi submetida � �ltima vistoria em outubro. Na ocasi�o, foram solicitadas adequa��es de alguns itens referentes a esses procedimentos autorizados, segundo a Prefeitura de BH.

“No momento foi comunicado pelo fiscal sanit�rio � cl�nica que a unidade n�o estava autorizada a realizar qualquer outra cirurgia de m�dio ou grande porte”, informou a administra��o municipal.

A Secretaria Municipal de Sa�de anunciou “an�lise imediata e aprofundada do ocorrido” e informou que adotar� as medidas pertinentes, de acordo com legisla��o.

O caso est� sendo investigado tamb�m pela Pol�cia Civil, que instaurou inqu�rito para apurar as circunst�ncias e eventual responsabilidade sobre a morte da v�tima.


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