postado em 16/01/2020 13:28 / atualizado em 16/01/2020 16:31
Apreens�o de dinheiro em opera��o contra sonega��o fiscal por chineses em Montes Claros (foto: Receita Estadual/Divulga��o)
A Receita Estadual, com o apoio da Pol�cia Militar e do Minist�rio P�blico Estadual (MPMG), desencadeou, na manh� desta quinta-feira, em Montes Claros, no Norte de Minas, uma opera��o de combate � sonega��o fiscal por tr�s empres�rios chineses na comercializa��o de v�rios tipos de produtos, incluindo eletrodom�sticos, eletr�nicos, brinquedos, ferramentas e mochilas escolares.
Segundo a Receita Estadual, os tr�s empres�rios chineses j� causaram preju�zos aos cofres p�blicos de R$ 10 milh�es em um per�odo de tr�s anos, quando movimentam cerca de R$ 56 milh�es. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreens�o na “Opera��o Mandarim”. A for�a-tarefa esteve em tr�s lojas, quatro dep�sitos clandestinos e tamb�m nas casas dos suspeitos. Houve tamb�m a apreens�o de quase R$ 668 mil em esp�cie.
De acordo com as investiga��es do Comit� Interinstitucional de Recupera��o de Ativos (Cira), h� fortes ind�cios de que chineses comercializem mercadorias recebidas de outros estados sem documenta��o fiscal – e, consequentemente, sem o recolhimento de tributos. Os produtos s�o vendidos em shoppings populares e em uma rede de pequenas lojas espalhadas pela cidade.
Opera��o contra sonega��o fiscal por chineses em Montes Claros (foto: Receita Estadual/Divulga��o)
O delegado fiscal da Receita Estadual em Montes Claros, Gilmar Soares Barbosa, informou que os primeiros levantamentos apontam que, apesar de possuir empresas cadastradas e autorizadas a funcionar, o trio chin�s mant�m a maior parte das mercadorias estocada em dep�sitos clandestinos. “A estrat�gia adotada � transferir os produtos para as lojas em lotes, sempre usando a mesma nota fiscal, de modo a criar uma apar�ncia de legalidade, em caso de eventual fiscaliza��o. As investiga��es tamb�m revelam que os tr�s empres�rios usam transportes alternativos para enviar produtos para outras cidades da regi�o”, informou o representante do Fisco Estadual.
Al�m de configurar crime contra a ordem tribut�ria, a atividade irregular causa outro preju�zo: a concorr�ncia desleal, que interfere diretamente no faturamento das empresas cumpridoras de seus deveres e pagamos os impostos. “Sem d�vida, esse tipo de atividade ilegal precisa ser combatido pois p�e em risco a sobreviv�ncia das empresas s�rias que geram recursos para o munic�pio e emprego e renda para os cidad�os”, afirma Gilmar Barbosa.