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Estado de Minas

Temporal de sexta-feira em BH: o mapa das chuvas e hor�rios esperados

Depois de chuva de fakenews sobre a tempestade prevista para esta sexta-feira em Belo Horizonte, veja aqui o que h� de concreto na previs�o do tempo


postado em 24/01/2020 06:00 / atualizado em 24/01/2020 13:45

Vista da cidade sob chuvas a partir do Bairro Santana do Cafezal, onde casa tombou ontem: Defesa Civil monitora áreas de risco e já retirou 17 famílias de suas casas(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Vista da cidade sob chuvas a partir do Bairro Santana do Cafezal, onde casa tombou ontem: Defesa Civil monitora �reas de risco e j� retirou 17 fam�lias de suas casas (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


Com a chuva intensa que se instalou sobre a capital mineira, a Prefeitura de Belo Horizonte mapeou 80 pontos de risco de deslizamento e alagamento na cidade. A aten��o � redobrada em nove locais, onde medidas preventivas foram adotadas para evitar danos. A caracter�stica da precipita��o, cont�nua e distribu�da por toda a capital, aumenta o alerta para deslizamentos de encostas, embora n�o descarte possibilidade de alagamento.

At� o momento, 17 fam�lias foram retiradas de suas casas preventivamente. Ontem, a chuva n�o deu tr�gua. At� as 20h, os maiores volumes haviam sido registrados na Regi�o da Pampulha (110,2 mil�metros), e Venda Nova (98,4mm). Para hoje, h� alerta de chuva para 90 munic�pios de Minas Gerais: na capital e regi�o metropolitana (34 no total) e outras 56 cidades de Minas Gerais

Ver galeria . 33 Fotos Alagamento na Avenida Otacílio Negrão de Lima, próximo ao número 7.400, Bairro Bandeirantes, na Região da PampulhaPaulo Filgueiras/EM/DA Press
Alagamento na Avenida Otac�lio Negr�o de Lima, pr�ximo ao n�mero 7.400, Bairro Bandeirantes, na Regi�o da Pampulha (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press )


O gabinete do prefeito Alexandre Kalil foi transferido para o Centro Integrado de Opera��es de BH, no Bairro Buritis, na Regi�o Oeste, onde est�o reunidos representantes de todos os �rg�os p�blicos envolvidos na for�a-tarefa. “Estamos torcendo para n�o vir o pior, mas nos preparando para o pior”, afirma Kalil, em frente ao tel�o em que 1.800 c�meras espalhadas na cidade monitoram vias, c�rregos e �reas de risco.

Apesar da amea�a maior de deslizamentos, a possibilidade de alagamentos n�o foi descartada. Os principais pontos de alerta s�o a Avenida Tereza Cristina, Avenida Francisco S�, no Bairro Prado; a Avenida Otac�lio Negr�o de Lima, na Regi�o da Pampulha; a Avenida Vilarinho, em Venda Nova; a Avenida Sebasti�o de Brito, no Bairro Dona Clara; a Rua Joaquim Murtinho, no Bairro Santo Ant�nio; a Avenida Bar�o Homem de Melo, no Bairro Nova Su�ssa; a Avenida Cristiano Machado com Avenida Bernardo Vasconcelos, no Bairro Ipiranga; e a Avenida Silviano Brand�o, no Bairro Sagrada Fam�lia.

“As chuvas que estamos registrando em BH t�m uma caracter�stica de perman�ncia e distribui��o na cidade. Os riscos relacionados aos alagamentos n�o nos chamam tanto a aten��o, embora haja perigo”, ressalta o subsecret�rio de Prote��o e Defesa Civil, Waldir Figueiredo Vieira. “Em compensa��o, o risco geol�gico chama a aten��o”, observa.



Em �reas com risco de deslizamento de terra, a Defesa Civil alerta ser necess�rio observar sinais anormais como trincas, rachaduras, abaulamentos. A orienta��o � que, a qualquer um dos sinais, as pessoas n�o permane�am no local e acionem o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.

“Os lugares mapeados onde h� risco geol�gico est�o estabelecidos e a prefeitura est� nas proximidades observando esse movimento geol�gico”, ressalta Kalil, que tratou as �reas de risco como “invas�es” e afirmou que a prefeitura atua para proteger essa popula��o. “A prefeitura n�o d� alvar� em nada que pode despencar. O que n�o vamos � deixar morrer. Vamos fazer de tudo pra salvar. Isso � um problema social”, diz.

Equipes da Defesa Civil e da Companhia Urbanizadora e de Habita��o de Belo Horizonte (Urbel) est�o nos principais locais de risco. A prefeitura tamb�m deslocou maquin�rio para 11 pontos na cidade, incluindo caminh�es, retroescavadeiras, geradores, entre outros. Somente na tarde de ontem, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais foi acionado para atender a pelo menos sete ocorr�ncias de vistoria em locais com riscos de desabamento.

No Bairro Santana do Cafezal, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, a base de uma casa foi colapsada pela correnteza da �gua. Parte da moradia caiu sobre a outra e corre o risco de desabar. A Defesa Civil Municipal esteve no local e interditou as duas casas. Havia apenas uma pessoa no momento do tombamento. O morador conseguiu sair antes do incidente. Ningu�m ficou ferido.



A administra��o municipal est� trabalhando em regime de plant�o, 24 horas por dia, na for�a-tarefa para minimizar poss�veis impactos da chuva. Est�o envolvidos nos trabalhos a Defesa Civil, Sudecap, SLU, Urbel, BHTrans, Assist�ncia Social, Secretaria Municipal de Sa�de, al�m da Pol�cia Militar (PM), Corpo de Bombeiros (Cobom), Cemig e Copasa.

Inicialmente, o gabinete do chefe do Executivo municipal ficaria at� sexta-feira no COP, mas funcionar� no local por tempo indeterminado. At� a tarde desta quinta-feira, as equipes atuaram na remo��o de 17 fam�lias na Vila Biquinhas, Regi�o Norte de BH.

A Defesa Civil de BH tamb�m registrou um deslizamento no Bairro Santo Andr�, Regi�o Noroeste da capital, que levou � interdi��o de tr�s moradias, sem nenhuma v�tima. Por causa do risco de alagamento, a Avenida Vilarinho foi interditada pela BHTrans, que gerencia o tr�nsito da capital.



Apesar do esfor�o para minimizar danos, a solu��o para o risco de alagamentos numa cidade que enterrou seus rios e se cobriu de asfalto depende de obras. Desde outubro, foram retirados das vias p�blicas 533 caminh�es de rejeitos, num total de 1.600 toneladas de material carreado pelos temporais. O prefeito prometeu para o fim do per�odo chuvoso, em abril ou maio, o in�cio das obras contra as enchentes na Avenida Vilarinho.

“S�o quase R$ 700 milh�es e s� o projeto vai demorar um ano”, diz o prefeito, que tamb�m p�e a “responsabilidade” pelos danos ao temporal. “Chuva de 40 minutos com 100mm n�o tem bacia de conten��o que segure n�o. Nenhuma cidade do mundo est� preparada para uma chuva de 100mm em 40 minutos”, ressalta.

A prefeitura decretou estado de emerg�ncia nesta semana, j� aceito pelo governo federal, e negocia linhas de financiamento junto ao governo federal e ao Banco Mundial para outras obras.


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