
A meteorologista Anete Fernandes, do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) em Minas Gerais, explica que o ciclone direcionou o canal de umidade da Amaz�nia, respons�vel pela chuva cont�nua que atingiu o Sudeste esta semana. “O ciclone atua sobre o oceano e n�o afeta o estado. O que aconteceu foi uma jun��o de fatores”, esclarece.
Ou seja, os sistemas se acoplaram e o ciclone, no oceano, est� “puxando” o canal de umidade. “Conforme o posicionamento do ciclone o canal acompanha”, informa a meteorologista. “Tanto � que o tempo j� est� mais aberto no Tri�ngulo e no Campo das Vertentes”, diz Anete. Ela afirma que a tend�ncia agora � que o Kurumi adentre mais para o oceano, mas a chuva deve continuar at� domingo.
O ciclone se caracteriza por um centro de baixa press�o no oceano, causado pela eleva��o de ar quente, o que traz condi��es de tempo severo: chuva e ventos fortes. No momento, o sistema registrado no litoral brasileiro ainda � uma depress�o subtropical. “� medida que ele vai se intensificando, muda de classifica��o, at� para uma tempestade subtropical”, explica a meteorologista. Por�m, n�o � o que deve acontecer com o Kurumi, que vai se afastar para o oceano.
*Estagi�rio sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz