O procurador-geral, Augusto Aras, designou, por meio de portaria, cinco procuradores da Rep�blica para compor o Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado do Minist�rio P�blico Federal em Minas (Gaeco/MPF/MG). � a primeira equipe com essa finalidade, criada na institui��o, e que passar� a contar com estrutura permanente e especializada de apoio a investiga��es envolvendo crime organizado e delitos de natureza complexa.
Sob a coordena��o do procurador Lucas de Morais Gualtieri, da Procuradoria da Rep�blica em Pouso Alegre (MG), o grupo tamb�m ter� a participa��o dos procuradores Carlos Henrique Dumont Silva (Procuradoria da Rep�blica em Minas), Marcelo Borges de Mattos Medina (Procuradoria da Rep�blica em Juiz de Fora), Marcelo Malheiros Cerqueira (Procuradoria da Rep�blica em Montes Claros) e Wesley Miranda Alves (Procuradoria da Rep�blica em Ituiutaba).
Os procuradores ter�o mandato de dois anos e v�o atuar sem desonera��o pr�-fixada de seu of�cio, facultada a solicita��o de desonera��o em caso de comprovada necessidade do servi�o, pelo prazo m�ximo de 15 dias por m�s.
Com o ato de Aras, foi concretizado projeto previsto em 2013, pela Resolu��o 146/2013, do Conselho Superior do Minist�rio P�blico Federal, que regulamenta a cria��o dos Gaecos no �mbito do Minist�rio P�blico Federal.
A iniciativa partiu dos pr�prios procuradores que atuam em Minas que, em 22 de agosto do ano passado, em sess�o do Col�gio de Procuradores da Procuradoria, aprovaram proposta de altera��o do Regimento Interno do MPF naquele estado, inserindo dispositivos que permitiram a cria��o do Gaeco.
Nos �ltimos anos, Minas tem registrado aumento expressivo de delitos praticados por organiza��es criminosas como tr�fico internacional de drogas e crimes patrimoniais praticados em desfavor de institui��es financeiras, al�m da penetra��o do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos pres�dios do estado.
"A cria��o do Gaeco era uma demanda antiga de diversos membros lotados no estado de Minas Gerais, especialmente daqueles com atua��o na �rea criminal, sobretudo pela percep��o de que o crime organizado vem crescendo em sofistica��o, aparato operacional e ousadia em suas a��es, sem que o MPF tenha se organizado suficientemente para combater essas a��es", avalia o procurador Lucas Gualtieri.