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Estado de Minas

Volta �s aulas � teste de paci�ncia para motoristas e pedestres em BH

Afetadas pelas intensas chuvas do in�cio do ano, ruas e avenidas de BH registram problemas que v�o exigir maior aten��o no retorno das atividades escolares


postado em 03/02/2020 06:00 / atualizado em 03/02/2020 11:55

Deslizamento de terra na rodovia BR-356, entrada para MG-030 sentido Nova lima, provoca maior lentidão no trânsito da região(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Deslizamento de terra na rodovia BR-356, entrada para MG-030 sentido Nova lima, provoca maior lentid�o no tr�nsito da regi�o (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Barreiras tomando estacionamentos, cones para desviar de grelhas e bueiros, interdi��es com ou sem desvios demarcados. Os estragos provocados pelos temporais do fim de janeiro e in�cio de fevereiro em corredores importantes, como as avenidas Tereza Cristina e M�rio Werneck, e rodovias MG-030 e BR-356 prometem trazer mais desafios e lentid�o para o tr�fego que engrossa hoje em Belo Horizonte com o retorno de fato do recesso de janeiro para trabalhadores e estudantes.

Cerca de 150 mil alunos de 812 escolas s� do ensino infantil ao m�dio poder�o retornar �s aulas j� nesta segunda-feira, segundo o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep). Muitas dessas vias constituem corredores importantes de liga��o entre as regi�es da capital mineira e at� de munic�pios da Grande BH, como Brumadinho, Contagem, Ibirit� e Nova Lima.

Uma das vias com mais interrup��es de segmentos que ser� colocada a teste � a Avenida Teresa Cristina, entre o Anel Rodovi�rio e a Via Expressa, na Regi�o Oeste de BH. Cerca de 70% dos 18 quil�metros dos dois sentidos est�o comprometidos pelas cheias do Ribeir�o Arrudas no fim de janeiro. O segmento da Rua Ant�nio Bernardo at� os acessos para a Via do Min�rio funciona apenas para tr�nsito local e est� completamente bloqueado na altura do Bairro Vista Alegre.



S� na regi�o da Avenida Teresa Cristina, nos bairros Vista Alegre, Bet�nia, Nova Cintra, Cinquenten�rio, Salgado Filho, Palmeiras, Hava� e Nova Gameleira, que foram mais afetados diretamente, h� 21 institui��es de ensino. A escola do Sesi-Goba, na Regi�o do Barreiro, abre as portas aos 630 alunos, de 6 a 15 anos, e a previs�o da ger�ncia � de que os estragos na Avenida Teresa Cristina, bem como sua interdi��o em v�rios pontos, trar�o impacto negativo para o tr�nsito local. “Vai ser um pandem�nio quando come�ar a passar as vans de escolas. Os �nibus com pontos que ficaram destru�dos foram mudados e o povo vai ter de descobrir como fazer. A chuva destruiu a avenida e o problema s� est� come�ando”, diz o mec�nico Emerson Gon�alves, de 44 anos.

Outra via com interrup��es em pistas que ser�o impactadas quando o tr�fego voltar ao normal � a BR-356, sentido Nova Lima-BH. A via tem tr�s longos segmentos � direita cercados por cones para prevenir que carros entrem em �reas onde barrancos cederam e continuam a escorregar. Na al�a de acesso para Nova Lima pela MG-030 o desmoronamento de um barranco de 10 metros de altura obrigou as m�quinas a remover o material, mas uma das duas pistas continua bloqueada por cones de seguran�a, tornando-se mais um gargalo. A MG-030 tem movimento de 30 mil ve�culos por dia e boa parte vem justamente da BR-356.
 
Só na região da Avenida Tereza Cristina, que tem vários bairros atingidos pelos temporais dos últimos dias, estão localizadas 21 escolas(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
S� na regi�o da Avenida Tereza Cristina, que tem v�rios bairros atingidos pelos temporais dos �ltimos dias, est�o localizadas 21 escolas (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

 
Adiante, no sentido Savassi, s�o tr�s linhas de cones bloqueando parte da pista da direita, entre o trevo do BH Shopping e a altura do Shopping Ponteio. Nesses locais, a cada chuva descem mais terra, pedras e at� �rvores, colocando a seguran�a de motoristas e pedestres em risco.

Uma das regi�es que pode tamb�m ter problemas por causa dos estragos deixados por duas semanas de chuvas � o Buritis. L�, a Avenida Mario Wernek sob a Rua Jos� Rodrigues Pereira, no Estoril, teve seu acesso � Avenida Bar�o Homem de Melo bloqueado por dois barrancos que escorregaram nas primeiras chuvas. Ao lado da Rua Jos� Rodrigues Pereira, � um dos principais acessos ao bairro por onde passam cerca de 60 mil ve�culos em dias normais.

Retorno adiado

No Buritis e cercanias, s�o pelo menos 18 col�gios e faculdades abastecidos pela Avenida M�rio Werneck, um dos �nicos acessos do bairro para a Regi�o Centro-Sul. A unidade do Col�gio Batista no Bairro Buritis (Rua Pedro Laborne Tavares), na Regi�o Oeste, foi inundada duas vezes pelos temporais de janeiro e teve suas aulas adiadas em uma semana para colaborar com o tr�nsito. O diretor-geral, Valseni Braga, disse ao Estado de Minas que as fam�lias foram avisadas. “A comunidade escolar recebeu bem o adiamento, porque todos viram que n�o � um problema da escola. As fortes chuvas ainda acabaram atrasando as obras de melhoria que est�vamos fazendo na escola.”

No caso da Pra�a Mar�lia de Dirceu, um dos principais acessos ao Bairro de Lourdes e ao Centro pelas avenidas do Contorno e Prudente de Morais est�o comprometidos em tr�s quarteir�es sem pavimenta��o completa, com v�rios buracos, asfalto aberto em placas como degraus e grelhas de galerias do C�rrego do Leit�o interditadas por cones no meio da via.

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) adiou o retorno de 200 mil alunos das 500 escolas da rede municipal para o dia 12 como forma de dar alento e at� de reparar unidades diretamente atingidas pelas enchentes, enxurradas e desabamentos. Al�vio por um lado, problemas para muitos dos pais que fatalmente retornam �s atividades normais nesta semana e ter�o de programar com quem deixar os filhos.

Por meio de nota, o Sinep deu autonomia �s escolas da capital para definir a data de retorno, desde que cumpram os 200 dias letivos. “At� agora, a �nica institui��o que se manifestou foi o Col�gio Batista, unidade do Buritis (Regi�o Oeste), que n�o tem a m�nima condi��o de retomar as atividades na segunda. Eles prorrogaram a volta �s aulas para 10 de fevereiro”, informou ao EM a presidente do sindicato, Zuleica Reis �vila. “As escolas particulares t�m um programa e um curr�culo a serem cumpridos rigorosamente. S�o cobradas por isso, e a fiscaliza��o � rigorosa”, pontuou.


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