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Estado de Minas

Mineira morre ao desembarcar de voo na It�lia; causa da morte � desconhecida

Jovem de 30 anos viajou para a Europa na sexta-feira. Ao desembarcar, passou mal e morreu. Fam�lia aguarda atestado de �bito


postado em 12/02/2020 16:27 / atualizado em 12/02/2020 20:40

Jovem planejou viagem por seis meses(foto: Redes sociais/ reprodução)
Jovem planejou viagem por seis meses (foto: Redes sociais/ reprodu��o)
Familiares da vendedora de cosm�ticos Luana Ara�jo de Miranda, de 30 anos, buscam respostas para a causa da morte misteriosa da mineira ap�s desembarque de um voo em Mil�o, na It�lia, no �ltimo s�bado. O sonho da jovem era conhecer a Su��a e essa era a primeira viagem para o exterior da mulher. Parentes procuram por mais informa��es com passageiros que estavam com a jovem no voo LA8062 que decolou de Guarulhos, em S�o Paulo, na sexta-feira.

A irm� da jovem, Mariana Ara�jo de Miranda, de 36, contou que Luana planejou a viagem nos �ltimos seis meses para o per�odo de f�rias da loja onde trabalhava na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Luana encontraria com um amigo brasileiro que mora em Turim, na It�lia. "Ele a convidou. Disse que ela n�o precisaria de pagar hospedagem na It�lia. O plano era fazer uma tour na Europa", contou a irm�.

Mas, segundo o relato da companhia �rea � fam�lia, a jovem come�ou a passar mal no momento de desembarcar. "Uma aeromo�a percebeu que ela estava tonta. Minha irm� teria dito que estava passando mal e a funcion�ria sentou minha irm� na poltrona e logo chamou uma ambul�ncia. A companhia informou que o atendimento a demorou cerca de seis minutos e, logo, ela foi levada para o hospital mais pr�ximo do aeroporto", contou.

O amigo, que iria recebe-la no aeroporto, se dirigiu ao hospital quando soube do caso. "Quando ele chegou l�, foi informado de que minha irm� tinha morrido. Ele me ligou e disse: 'Sua irm� morreu, estou aguardando para ver o corpo'." 

Desacreditada, Mariana entrou em contato com as autoridades. "Minha irm� era saud�vel. Em novembro do ano passado, nossa m�e morreu por causa de um c�ncer. Naquele per�odo, fizemos todos os exames. Ela n�o tinha nenhum tipo de problema", contou. A jovem teria ingerido apena um medicamento para enjoo e um antial�rgico.

"Minha irm� era saud�vel. Em novembro do ano passado, nossa m�e morreu por causa de um c�ncer. Naquele per�odo, fizemos todos os exames. Ela n�o tinha nenhum tipo de problema"

Mariana Ara�jo de Miranda, irm� da v�tima



De acordo Mariana, o Itamaraty pediu que ela entrasse em contato com o consulado brasileiro na It�lia. Por�m, o mesmo n�o funcionava aos finais de semana. Era necess�rio uma autoriza��o judicial para a realiza��o da necr�psia. O exame foi marcado para quinta-feira. "� tudo muito burocr�tico e demorado. � muito angustiante n�o saber quando o corpo da minha irm� vai ser liberado para retornar ao Brasil", lamentou.

A fam�lia solicitou o di�rio de bordo da ambul�ncia que socorreu a jovem e o prontu�rio m�dico com o objetivo de buscar por respostas.

A irm� foi at� � Pol�cia Civil de Minas Gerais, onde foi orientada a procurar a Pol�cia Federal. "L�, eles me informaram que s� atuariam no caso se ela tivesse morrido dentro do avi�o. Mas, temos nossas d�vidas porque, em um primeiro momento, foi informado que ela teve uma parada cardiorespirat�ria dentro da aeronave. J� a Latam informou que ela foi levada consciente at� a ambul�ncia", disse.

Mariana pede para que outros passageiros que tenham testemunhado o ocorrido relatem o que viram na �ltima sexta-feira. "Queremos respostas e n�o queremos ter apenas uma vers�o dos fatos", acrescentou. Luana viajava no assento 40F.

A Latam, segundo Mariana, disponibilizou o translado do corpo, al�m de passagens de ida e de volta para o amigo para o Brasil. "Est�o prestando todo o apoio", afirmou.

Nota do Itamaraty

Em nota, o Itamaraty informou que "o Consulado do Brasil em Mil�o acompanha o caso e presta assist�ncia � fam�lia da brasileira. Em observ�ncia ao direito � privacidade dos envolvidos, bem como �s disposi��es da Lei de Acesso � Informa��o e do decreto 7.724, o Itamaraty n�o pode fornecer informa��es adicionais sobre o assunto."

"Esclarecemos que, quando um cidad�o brasileiro morre no exterior e sua fam�lia opta por trazer seus restos mortais ao Brasil, as embaixadas e os consulados brasileiros procuram apoiar os familiares com orienta��es gerais, a  expedi��o de documentos (atestado de �bito, por exemplo) e tamb�m no contato com autoridades locais (especialmente para tentar agilizar e facilitar os tr�mites)."


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